O presidente Trump tem até duas semanas para decidir se os Estados Unidos entrarão em guerra contra o Irã

A declaração foi divulgada por meio de um comunicado lido pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt; os Estados Unidos procuram uma solução diplomática, buscando evitar que o Irã desenvolva armas nucleares.

19/06/2025 15:35

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WASHINGTON (United States), 19/06/2025.- White House Press Secretary Karoline Leavitt responds to a question from the news media during the daily press briefing at the White House in Washington, DC, USA, 19 June 2025. Leavitt relayed that President Trump is giving Iran two weeks to negotiate before he makes the decision of whether or not to join Israel's military campaign against Iran's nuclear program. EFE/EPA/SHAWN THEW
WASHINGTON (United States), 19/06/2025.- White House Press Secre...

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que decidirá “nas próximas duas semanas” se o país se envolver diretamente no conflito entre Israel e Irã, que já dura sete dias. A informação foi divulgada por meio de um comunicado lido pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt. De acordo com o texto, a decisão dependerá da viabilidade de um acordo diplomático com o Irã: “Com base no fato de que há uma chance substancial de negociações que podem ou não ocorrer com o Irã em um futuro próximo, tomarei minha decisão de ir ou não”, afirmou Trump.

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Leavitt destacou que o presidente busca uma solução diplomática, porém deseja evitar que o Irã desenvolva armas nucleares. Para isso, qualquer acordo deveria impedir o enriquecimento de urânio e extinguir a capacidade do país de produzir uma arma atômica. De acordo com Trump, a república islâmica precisaria de apenas duas semanas para construir a arma nuclear.

Desde sexta-feira (14), Israel e Irã trocam ataques em diferentes frentes, o que intensificou a pressão para que os Estados Unidos atuem de forma mais ativa no conflito. Na quarta-feira (18), Trump se reuniu com o Conselho de Segurança Nacional e teria autorizado, inicialmente, planos para um ataque ao Irã, embora a informação ainda não tenha sido oficialmente confirmada. Em resposta, o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, alertou que qualquer ofensiva americana terá “consequências graves e irreversíveis”.

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Especialistas indicam que uma participação direta dos Estados Unidos no conflito se torna cada vez mais provável devido a uma série de fatores. O primeiro é a aliança histórica com Israel, onde os EUA são o principal aliado militar e diplomático do governo israelense. Em fevereiro, Trump retomou a política de “pressão máxima” sobre o Irã e já declarou que pode recorrer à força caso falhem as tentativas de negociação. Outro fator é a movimentação militar americana, com envio de caças, aviões estratégicos e navios de guerra ao Oriente Médio.

Os Estados Unidos detêm a capacidade militar exclusiva de neutralizar o programa nuclear iraniano, conforme apontam especialistas. Apenas essa nação possui armamento capaz de atingir os complexos subterrâneos utilizados pelo Irã para o enriquecimento de urânio. Isso intensifica a pressão sobre Washington, considerando o alerta da Casa Branca de que o Irã poderia desenvolver uma arma nuclear em duas semanas.

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Com informações da AFP Publicado por Felipe Cerqueira

Irã afirma que “não ataca civis ou infraestrutura civil” e respeita o direito humanitário. Xi Jinping pede por cessar-fogo e proteção aos civis no conflito entre Israel e Irã.

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.