O presidente Trump tem até duas semanas para decidir se os Estados Unidos entrarão em guerra contra o Irã
A declaração foi divulgada por meio de um comunicado lido pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt; os Estados Unidos procuram uma solução diplomática, buscando evitar que o Irã desenvolva armas nucleares.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que decidirá “nas próximas duas semanas” se o país se envolver diretamente no conflito entre Israel e Irã, que já dura sete dias. A informação foi divulgada por meio de um comunicado lido pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt. De acordo com o texto, a decisão dependerá da viabilidade de um acordo diplomático com o Irã: “Com base no fato de que há uma chance substancial de negociações que podem ou não ocorrer com o Irã em um futuro próximo, tomarei minha decisão de ir ou não”, afirmou Trump.
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Leavitt destacou que o presidente busca uma solução diplomática, porém deseja evitar que o Irã desenvolva armas nucleares. Para isso, qualquer acordo deveria impedir o enriquecimento de urânio e extinguir a capacidade do país de produzir uma arma atômica. De acordo com Trump, a república islâmica precisaria de apenas duas semanas para construir a arma nuclear.
Desde sexta-feira (14), Israel e Irã trocam ataques em diferentes frentes, o que intensificou a pressão para que os Estados Unidos atuem de forma mais ativa no conflito. Na quarta-feira (18), Trump se reuniu com o Conselho de Segurança Nacional e teria autorizado, inicialmente, planos para um ataque ao Irã, embora a informação ainda não tenha sido oficialmente confirmada. Em resposta, o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, alertou que qualquer ofensiva americana terá “consequências graves e irreversíveis”.
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Especialistas indicam que uma participação direta dos Estados Unidos no conflito se torna cada vez mais provável devido a uma série de fatores. O primeiro é a aliança histórica com Israel, onde os EUA são o principal aliado militar e diplomático do governo israelense. Em fevereiro, Trump retomou a política de “pressão máxima” sobre o Irã e já declarou que pode recorrer à força caso falhem as tentativas de negociação. Outro fator é a movimentação militar americana, com envio de caças, aviões estratégicos e navios de guerra ao Oriente Médio.
Os Estados Unidos detêm a capacidade militar exclusiva de neutralizar o programa nuclear iraniano, conforme apontam especialistas. Apenas essa nação possui armamento capaz de atingir os complexos subterrâneos utilizados pelo Irã para o enriquecimento de urânio. Isso intensifica a pressão sobre Washington, considerando o alerta da Casa Branca de que o Irã poderia desenvolver uma arma nuclear em duas semanas.
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Com informações da AFP Publicado por Felipe Cerqueira
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Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.