O presidente Trump afirmou que o enviado especial dos EUA pode viajar para a Rússia nesta semana
O governo russo respondeu afirmando que Putin pode se encontrar com Steve Witkoff e considerou o contato como útil e importante.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo (3) que o enviado especial Steve Witkoff poderá visitar a Rússia na próxima semana.
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Trump afirmou que Witkoff tem a possibilidade de viajar para a Rússia, provavelmente na quarta (6) ou quinta-feira (7), e avisou que aplicará sanções caso Moscou não aceite um cessar-fogo na guerra na Ucrânia antes da sexta-feira (8).
Trump declarou que haverá sanções, mas eles parecem ser muito bons em evitá-las.
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Considerando que são indivíduos perspicazes e excelentes em escapar de penalidades, observaremos o que ocorre.
O governo russo declarou nesta segunda-feira (4) que o presidente Vladimir Putin pode se encontrar com Witkoff, afirmando também que os contatos com o enviado americano são sempre “úteis e importantes”.
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O presidente dos Estados Unidos, que reassumiu o cargo com a garantia de concluir a guerra de forma célere, revogou nas últimas semanas sua estratégia de conciliação em relação a Moscou e indicou disposição para fornecer armas à Ucrânia.
id=”Compreenda-o-conflito-na-Ucrânia”>Compreenda o conflito na Ucrânia.
A Rússia lançou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e atualmente controla aproximadamente um quinto do território do país vizinho.
Em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
A Rússia avança gradualmente no leste, e Moscou não demonstra intenção de renunciar aos seus objetivos militares centrais. Paralelamente, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, defende a busca por um acordo de paz.
A Ucrânia tem intensificado seus ataques em território russo, afirmando que essas ações buscam danificar a infraestrutura crítica do exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, aumentou os ataques aéreos, abrangendo operações com drones.
Ambos os lados negam ter como alvo civis, contudo, milhares de pessoas perderam a vida no conflito, sendo a grande maioria ucranianos.
Supõe-se que também morreram milhares de soldados na linha de frente, embora nenhum dos lados revele números de vítimas militares.
Os Estados Unidos relatam que 1,2 milhão de pessoas sofreram ferimentos ou faleceram em decorrência da guerra.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












