Rodrigo Cintra, diretor de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), assentiu com a decisão do árbitro Flávio Rodrigues de Souza, que efetuou a expulsão de Léo Jardim por “cera” na partida entre Vasco e Internacional.
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O movimento provocou controvérsia, porém foi visto como positivo pela CBF. Além de destacar que a rodada foi positiva para a arbitragem, Cintra explicou que o árbitro agiu em último momento para evitar o erro de Léo Jardim.
O árbitro estava agindo com correção e tentando, em todos os momentos, analisar e dar todo o suporte para que o jogador fosse atendido. Infelizmente, ele não quis atendimento e permaneceu ali durante todo o tempo. O árbitro chegou ao último recurso, mesmo com o apoio de seu assistente, mesmo voltando para lá pela segunda vez, mesmo com o médico ao lado do jogador, sem que se procedesse nenhum tipo de atendimento. Não existia outro recurso para retornar a partida. Lamentavelmente, isso acontecerá algumas vezes, sim, se os jogadores desafiarem a arbitragem, se eles não cumprirem o que estão propostos, que é jogar futebol.
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Não se trata de uma questão específica para este determinado jogador, nós vemos isso ao redor do mundo. É incomum, porque quando um jogador recebe um cartão amarelo por uma conduta como esta, normalmente ele se acalma e vai jogar futebol. O que vocês vão ver se acontecer novamente são outras expulsões, mas não porque aconteceu essa, mas se existir um desafio e o desrespeito ao jogo. O árbitro deverá, sim, coibir de todas as formas.
A recordação da expulsão de Léo Jardim
Nos 38 minutos do segundo tempo, quando o Vasco liderava por 1 a 0, León Jardim se lesionou no campo, relatando fortes dores na região lombar. O árbitro ordenou que ele retornasse à partida e, após a ausência de atendimento adequado, exibiu duas cartões amarelos, o que resultou na sua expulsão.
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Após o término da partida, o Vasco divulgou um boletim médico de Léo Jardim. O documento indicou que o atleta apresentava hematomas musculares profundos e uma contusão por estresse na bacia.
O goleiro do Vasco, em leitura labial interpretada por Gustavo Machado, demonstra solicitar o “spray milagroso” aos médicos. Imediatamente após receber atendimento, é então expulso.
“Só vou passar o spray. Estou com dor. Mano, isso não existe. Você não pode fazer isso. Não estava enrolando”, disse Léo Jardim.
A remoção de Léo Jardim em vídeo!
Gustavo Machado (@gustavomachadog) – 28 de julho de 2025
O Vasco, por sua vez, classificou a atuação da arbitragem como “desastrosa” e solicitou o afastamento de Flávio Rodrigues de Souza. A CNN apurou que a CBF não deverá atender ao pedido do clube carioca.
Somente equipes brasileiras venceram os finalistas Chelsea e PSG.
Fonte por: CNN Brasil