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O presidente do México critica a retirada ilegal de monumento a Fidel Castro e Che Guevara e defende sua reinstalação

A prefeita de Cuauhtémoc afirmou, em rede social, que não é possível homenagear “ditadores”.

Por: Lara Campos

18/07/2025 22:25

8 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Claudia Sheinbaum criticou a remoção do Monumento Encontro — que celebra Fidel Castro e Ernesto “Che” Guevara — promovida pela prefeitura de Cuautémoc, no México, considerando a ação inadequada e incompatível com a legislação vigente.

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“Está errado”, declarou nesta quinta-feira (17), durante sua coletiva matinal, e enfatizou que, se a prefeita Alessandra Rojo de la Vega não quiser o monumento em sua demarcação, “que ele seja realocado para outro local”.

A remoção do conjunto escultórico ocorreu no dia anterior por servidores da prefeitura, sem a autorização do Comitê de Monumentos e Obras Artísticas em Espaços Públicos (COMAEP), conforme a legislação em vigor. A Secretaria de Planejamento, Ordenamento Territorial e Coordenação Metropolitana, que preside o comitê, confirmou que não houve recebimento de qualquer solicitação formal para a ação, sendo-a considerada irregular. A pasta manifestou intenção de acompanhar o caso de perto.

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Em 2017, o artista Óscar Ponzanelli, apelidado de “o escultor das estrelas” devido aos seus retratos em bronze de figuras como Juan Gabriel, Roberto Cantoral e Armando Manzanero, criou a escultura. A obra foi encomendada pelos moradores da colônia Tabacalera com o propósito de relembrar a história da região.

O Monumento Encontro simboliza a reunião que teve lugar no México, em julho de 1955, entre Fidel Castro e Ernesto Guevara, que ainda não ostentava o apelido de “Che”. O encontro ocorreu a poucos metros do local onde, posteriormente, a escultura foi instalada.

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A obra é composta por um banco de metal para parque, sobre o qual estão posicionadas as estátuas dos dois líderes revolucionários, ambos vestidos com suas vestimentas típicas de luta: Fidel, com um charuto e um livro; Che, com um cachimbo. As esculturas, que somam 250 quilos, permaneciam desde 2018 na Praça San Carlos e se tornaram um ponto turístico devido ao seu valor cultural e histórico.

Contudo, a prefeitura sob a liderança de Rojo de la Vega determinou a remoção, justificando a decisão com a alegação de que a instalação original não apresentava documentação oficial. Ela criticou o governo cubano, classificando-o como ditadura e comparando os líderes da Revolução Cubana a Hitler. “Fidel e Che não são o povo cubano. Da mesma forma que Hitler nunca representou o povo alemão.”

No Instagram, a gestora ironizou que, além de não existir autorização formal de instalação, “nem Fidel, nem Che Guevara pediram permissão para estarem ali [no banco da praça]”. Na legenda, escreveu “Aqui se cumpre a lei. Cuauhtémoc Livre”.

O governo da Cidade do México negou essas alegações, informando que o monumento foi devidamente aprovado pelo comitê competente na época e que sua instalação foi legal. Desta forma, a remoção sem trâmites prévios configura uma violação dos procedimentos estabelecidos para intervenções em patrimônio público.

Ao comentar o caso, a presidente defendeu a manutenção do monumento, alegando que as estátuas representam um momento histórico, independentemente de se concordar ou não com uma ou outra figura, que tem relação com o México.

A ação também gerou indignação no meio diplomático. O embaixador de Cuba no México, Marcos Rodríguez Costa, se pronunciou em sua conta na rede X (antigo Twitter) com uma citação de Fidel Castro: “Não existe força no mundo capaz de esmagar a força da verdade e das ideias”, e acrescentou: “A verdadeira revolução não é de pedra nem de bronze: é a consciência transformada, a vontade coletiva de lutar e construir um mundo mais justo”.

Após a retirada das esculturas, veículos de comunicação locais informaram que agentes do governo compareceram à praça para recolher indivíduos em situação de rua que pernoitavam no local. Até o momento, a localização do monumento permanece desconhecida.

O Instituto Mexicano da Juventude demonstrou interesse em preservar a obra, caso as autoridades da capital optem pela sua realocação. Na sexta-feira (18), a chefe do Governo da Cidade do México, Clara Brugada, declarou que é viável devolver as esculturas dos líderes revolucionários Fidel Castro e Ernesto Che Guevara. A governante da capital indicou que as peças poderiam retornar ao seu local original durante o desenvolvimento do processo normativo para sua instalação.

Ademais, em consonância com a prefeita, Brugada destacou a importância de preservar a memória histórica na cidade e assegurou que o governo da capital tomará decisões para recuperar e conservar a história representada por esses personagens no espaço público.

Encontro Monumento

Fidel e Che se encontraram pela primeira vez no número 49 da rua José de Emparaná, em julho de 1955. Na época, Guevara residia no México, após sua experiência na Guatemala, onde conheceu Julio Roberto Cáceres, “El Patojo”, um jovem guatemalteiro com quem compartilhava moradia e emprego, fotografando nas praças do centro histórico da Cidade do México.

Ao obter o emprego de vigilante no depósito do Fundo de Cultura Econômica, ele – leitor voraz e sem recursos para adquirir livros – passou a residir no local, utilizando o acesso ao acervo. Consumia literatura de aventura, incluindo a História do México, de José Vasconcelos, e estudava O Capital, de Karl Marx.

Antônio “Ñico” López, um cubano que Che conhecera durante sua estadia na Guatemala, inseriu-o no núcleo do exílio latino-americano que, na época, se reunia na Cidade do México. Por meio de “Ñico”, Guevara não apenas se conectou com os irmãos Castro, como também com uma rede política de ideias insurgentes que, em meados do século XX, via no México um raro refúgio para pensamento e ação revolucionária.

Na a partir da gestão de Lázaro Cárdenas (1934–1940), o México consolidou uma política de portas abertas para perseguidos políticos de todo o mundo. O país acolheu centenas de combatentes republicanos após a derrota na Guerra Civil Espanhola e protagonizou um dos gestos mais ousados de solidariedade internacional ao receber León Trotsky, o fundador do Exército Vermelho, em um período em que sua figura era rejeitada até por muitos governos de esquerda.

No meio da década de 1950, a Cidade do México era um fervilhamento político. Ativistas de toda a América Central e do Caribe se encontravam no centro da capital mexicana, tramando contra as ditaduras de seus países.

Foi através de Ítalo que Che conheceu Raúl Castro, que o apresentou a um grupo de jovens cubanos que havia tentado tomar o Quartel Moncada, em oposição à ditadura de Fulgencio Batista. Naquela época, ainda eram pouco conhecidos fora de Cuba.

Naquela noite do primeiro encontro, Che e Fidel discutiram até o amanhecer sobre a conjuntura política de Cuba e da América Latina. Posteriormente, em cartas direcionadas à sua mãe, Guevara relatou que, dentre os diversos grupos revolucionários que conheceu durante o exílio, aquele liderado por Fidel foi o que mais o impressionou – devido à sua solidez, à coerência ideológica e à determinação de empreender ações.

Daquele encontro surgiria uma narrativa que alteraria para sempre a América Latina e o Caribe.

Fonte por: Brasil de Fato

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Che GuevaraCuauhtémocFidel CastroMonumento EncontroRetirada ilegal
Foto do Lara Campos

Autor(a):

Lara Campos

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.

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