O governo sírio afirmou que grupos rebeldes prosseguem infringindo o acordo de cessar-fogo, solicitando maior controle, em um comunicado publicado na noite de quinta-feira (17).
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Na quarta-feira, o Síria anunciou que suas forças governamentais se retiraram da cidade do sul após intervenções dos Estados Unidos e de outros países árabes para cessar a violência da região.
Todavia, as tensões persistem em face de temores de novos confrontos.
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A Síria afirmou que, como parte do compromisso do Estado sírio de evitar uma nova escalada, e em resposta à mediação EUA-Arábia que ocorreu na quarta-feira à noite, a liderança síria decidiu retirar as forças militares de Suwayda para as suas posições originais, disse a presidência em comunicado.
A decisão fundamenta-se numa compreensão evidente que assegura que as forças ilegais se abstiverão de buscar vingança ou empregar violência contra a população civil.
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Contudo, o governo sírio afirma que diversos grupos rebeldes continuam a infringir “estes acordos”, alegando que “essas forças se envolveram em violência terrível”, que ameaça diretamente a paz civil e propulsa para o caos e o colapso da segurança.
A declaração não especificou qual grupo, mas tribos locais acusaram militantes drusos de cometerem crimes e de prosseguirem com o deslocamento forçado de famílias muçulmanas sunitas da cidade de Suwayda, no sul da Síria, e de outras áreas.
Os drusos são uma vertente do Islão, cujos adeptos estão distribuídos na Síria, Israel e Líbano.
O presidente Ahmed al-Sharaa instou a todos a mostrarem tranquilidade e autocontrole, o Estado sírio enfatiza a importância de assegurar que as instituições estatais possam exercer sua soberania e aplicar a lei.
Al-Sharaa declarou que o país “não tem medo da guerra”, mas preferiu colocar seu povo “acima do caos e da destruição”, em um pronunciamento transmitido pela televisão na quarta-feira, após seu governo anunciar um novo acordo de cessar-fogo com os drusos.
Fonte por: CNN Brasil