O presidente da COP30 afirma que Belém tem o potencial de “mudar percepção sobre a floresta”
André Corrêa do Lago descreve como uma decisão “corajosa” foi feita por Lula.

O presidente da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago, reiterou publicamente a escolha de Belém como sede da conferência da ONU sobre mudanças climáticas, prevista para novembro de 2025. Ele afirmou que a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi estratégica e ousada, ao sediar o maior evento climático do mundo no coração da Amazônia.
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A Amazônia é uma palavra que atrai, assusta, fascina. Por que não fazer lá? É uma oportunidade extraordinária de mudar a percepção sobre a floresta e sua contribuição para o clima, disse Corrêa do Lago nesta segunda-feira. A maioria dos países escolhe o lugar mais arrumado, mais turístico. O Brasil decidiu fazer diferente.
A avaliação do embaixador sugere que o evento em Belém pode representar uma mudança histórica na percepção global da região. “Foi um ato lógico do ponto de vista ambiental, e também corajoso do ponto de vista da imagem do país.”
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A administração municipal responde às críticas.
No curso das análises sobre a organização e os custos da hospedagem, o secretário executivo da Prefeitura de Belém para a COP30, André Godinho, manifestou-se em defesa da capital paraense. Segundo ele, grande parte das críticas decorre de perspectivas distantes e abrangentes.
“Muitas pessoas discutem nossos problemas sem sequer saber quais são nossas dores, sem sequer perceber. Belém é uma cidade amazônica e global, onde o local e o internacional se encontram, nem sempre em equilíbrio. Não somos a única cidade com alagamentos, moradores em situação de rua ou desafios de saneamento. Isso acontece em Nova York, Londres, São Paulo.”
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Godinho criticou o foco excessivo da imprensa em hotéis e acomodações. “A COP não é uma feira de arquitetura. É um evento climático, que precisa abordar as vulnerabilidades das cidades, das pessoas, e não apenas das estruturas. O maior projeto de macrodrenagem da cidade está sendo feito agora, por causa da COP. O maior asfalto também.”
Ele argumenta que limitar a análise a críticas sobre motores adaptados ou áreas populares negligencia as transformações significativas em curso. “Há pessoas investindo, empreendendo, querendo acolher. Belém recebe 80 mil pessoas por fim de semana no Círio de Nazaré há décadas. Vai dar certo.”
Estrutura e soluções
Na semana passada, Corrêa do Lago também havia minimizado preocupações com a capacidade hoteleira de Belém. Em conversa com jornalistas estrangeiros, à qual a CNN teve acesso, ele afirmou que o principal desafio não é de estrutura, mas de preço.
Acreditamos que haverá flexibilidade suficiente. O que temos é uma questão de preço, não de número de acomodações, afirmou o embaixador. Segundo ele, o governo federal e as autoridades locais trabalham em cooperação para viabilizar soluções.
A COP30 será a primeira a ocorrer na Amazônia. A previsão é reunir aproximadamente 50 mil pessoas na capital paraense entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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