O posicionamento de Valdemar Costa Neto em relação a uma anistia para Bolsonaro: “Ainda pode ser candidato”

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou manter o trabalho em busca de uma anistia que inclua o ex-presidente Jair Bolsonaro, e que a meta do partido é que o capitão seja candidato nas eleições de 2026.

Trabalhamos em busca de uma anistia que contemple Bolsonaro. Respeitamos a decisão do Poder Judiciário, mas queremos avançar com as negociações. O que acelera o processo é a necessidade de ver a anistia resolvida. Pelo menos na Câmara, nesta semana, queremos tratar do assunto; no Congresso, ao longo do próximo mês.

O senador Carlos Portinho (PL-RJ) e Rogério Marinho (PL-RN) foram designados para discutir o assunto. “Não aceitaremos uma anistia que não inclua Bolsonaro”, afirmou, considerando a oposição do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), por uma anistia abrangente e sem restrições. Ele complementou que, além das bancadas que já expressam apoio, como a do União, PP e parte do PSD, será realizada uma articulação com o Republicanos, liderado pelo deputado Marcos Pereira. “Pretendo cobrar insistentemente e lembrar que auxiliamos na eleição de um correligionário como presidente da Câmara, além do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas”.

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Valdemar acredita que a questão da anistia poderá ser resolvida em menos de 30 dias, buscando evitar que Bolsonaro seja preso, após a sentença do Supremo Tribunal Federal que o condenou a 27 anos e 3 meses de prisão.

Durante a conversa, o mandatário evitou indicar nomes para a disputa eleitoral, embora Tarcísio de Freitas tenha sido considerado, mas concordou que eventuais substituições na chapa presidencial precisariam ser aprovadas pelo ex-capitão.

“É o Bolsonaro quem decidirá o candidato à presidência e vice, no momento oportuno”. “Temos grandes nomes da direita, como Tarcísio, que é notável, Ratinho Jr, que é um excelente governador, Romeu Zema, em Minas, além de outros. Mas, minha aposta é da direita unida em 2026, ainda no primeiro turno, e unida depois disso também, não vejo fragmentação”, concluiu.

Fonte por: Carta Capital