O CNJ manteve o afastamento preventivo do desembargador João Ferreira Filho, do TJMT, sob investigação por suspeita de participação em esquema de venda de decisões.
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A decisão foi tomada na terça-feira (5), durante sessão plenária que também instaurou um processo administrativo disciplinar (PAD) contra o magistrado.
Ferreira Filho encontra-se afastado desde agosto de 2024. O relator do caso, ministro Campbell Marques, aponta indícios de que o desembargador obteve vantagens indevidas em troca de decisões judiciais, com a colaboração do advogado Roberto Zampieri – assassinado em Cuiabá em 2023 – e de outros indivíduos.
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O desembargador contestou veementemente as acusações, declarando que não houve comportamento inadequado.
O relator negou a ilegalidade na obtenção de provas do celular de Zampieri, ressaltando que o acesso foi autorizado pela família. As investigações indicam troca de mensagens entre o desembargador e o advogado fora dos canais oficiais do tribunal.
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Foram detectados, além de conversas questionáveis, despesas que não condizem com a renda informada, incluindo alto consumo de cartão de crédito, aquisição de imóveis superiores ao valor declarado no imposto de renda e a existência de bens não declarados, presumivelmente obtidos pela esposa e pela filha do magistrado.
Fonte por: CNN Brasil