O plenário da Câmara analisa o impacto do novo indiciamento de Bolsonaro

A Polícia Federal identificou, em relatório divulgado na quarta-feira (20), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o pastor Silas Malafaia tentaram coagir membros do Judiciário e parlamentares, em ações que teriam servido aos interesses de um grupo criminoso.

O Partido Liberal (PL) acredita que novas medidas cautelares contra Bolsonaro são improváveis, considerando a proximidade do julgamento relacionado à tentativa de golpe de Estado, previsto para setembro. Parlamentares da legenda, principalmente na Câmara dos Deputados, já avaliam a possibilidade de uma condenação.

Situação de Eduardo Bolsonaro

A Câmara dos Deputados espera uma decisão judicial sobre Eduardo Bolsonaro antes de prosseguir com eventuais processos de cassação. Atualmente, há vários pedidos de punição em tramitação no Conselho de Ética contra o parlamentar, que se encontra nos Estados Unidos após se afastar por 120 dias, período máximo permitido pelo regimento interno da Casa.

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A defesa de Bolsonaro terá 48 horas para responder às novas acusações referentes à tentativa de interferência na soberania nacional, com os Estados Unidos. O PL entende que o STF (Supremo Tribunal Federal) deve esperar pelo julgamento de setembro antes de determinar novas ações contra Bolsonaro.

Quanto a Eduardo Bolsonaro, que continua exercendo seu cargo de deputado federal mesmo estando no exterior, a Mesa Diretora da Câmara indica que aguardará posicionamento do STF antes de dar prosseguimento a qualquer processo de perda de mandato.

Fonte por: CNN Brasil