O Planalto ignora as férias e agenda reunião de emergência para tratar das medidas cautelares determinadas a Bolsonaro

Apesar das cobranças da oposição, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, assegurou que o recesso parlamentar de julho permanecerá em vigor.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Partido Liberal e parlamentares da oposição estão se mobilizando para contestar a manutenção do recesso parlamentar em Brasília. A iniciativa é uma resposta direta às medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira.

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Apesar da pressão, os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, afirmaram que a pausa nos trabalhos legislativos será mantida até o dia 4 de agosto.

Em reação, o PL convocou uma reunião para esta segunda-feira (21) para definir estratégias e pressionar pelo fim do recesso. O partido alega que as medidas contra Bolsonaro representam uma “grave ameaça à democracia” e que o tema precisa ser discutido com urgência no Congresso, incluindo a tramitação de um projeto de anistia.

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A deputada Bia Kicis (PL-DF) afirmou que a legenda irá contestar a decisão dos presidentes das Casas e buscará apoio de outros parlamentares para a retomada dos trabalhos.

Apesar da suspensão oficial, a oposição busca manter a agenda em atividade. A Comissão de Segurança Pública da Câmara, presidida por Paulo Bilynskyj (PL-SP), agendou uma reunião para terça-feira para analisar um requerimento de apoio a Jair Bolsonaro. A base do PL também planeja uma coletiva de imprensa no final da tarde de hoje para anunciar os próximos passos.

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A decisão de manter o recesso implica que votações em plenário e reuniões de comissões estão suspensas até o início de agosto, o que, na prática, adia qualquer deliberação formal sobre a anistia ou outras ações institucionais até as decisões do STF.

Com informações de Aline Becketty.

Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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