O Partido da Ação Nacional e o Movimento al Socialismo boliviano venceram as eleições

Atualmente, sete partidos de direita contarão com 119 cadeiras entre a Câmara dos Deputados e o Senado, abrangendo todos os 36 senadores.

26/08/2025 17:19

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(Imagem de reprodução da internet).

Os partidos de direita terão a maioria no próximo Congresso da Bolívia, após a esquerda oficialista ter sido derrotada nas recentes eleições gerais, conforme dados definitivos divulgados pela Justiça Eleitoral na terça-feira (6).

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Os partidos de centro-direita de Rodrigo Paz e de Jorge Quiroga, que concorreram à Presidência em um segundo turno em 19 de outubro, assumirão o controle do Senado e da Câmara dos Deputados.

Na proclamação dos resultados, o TSE apresentou a lista de legisladores eleitos e assinou o denominado “ato de apuração nacional”, com o qual finalizou o processo eleitoral de 17 de agosto.

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Após duas décadas de hegemonia no Congresso pelo Movimento ao Socialismo (MAS), liderado por Evo Morales e pelo atual presidente, Luis Arce, quatro partidos de direita obterão 119 cadeiras na Câmara dos Deputados e a totalidade dos 36 assentos no Senado.

A principal base parlamentar será do Partido Democrata Cristão (PDC), com o candidato presidencial, Paz, contando com 49 deputados e 16 senadores. A segunda força será a aliança Livre, liderada por Quiroga, que possui 39 assentos na Câmara e 12 no Senado.

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Em meio a uma séria crise econômica, os bolivianos sancionaram a esquerda nas eleições.

O governo de Arce consumiu quase integralmente suas reservas internacionais em dólares para manter uma política de subsídios aos combustíveis.

A Bolívia, país com 11,3 milhões de habitantes, enfrenta uma séria falta de moeda estrangeira, juntamente com uma inflação anual de quase 25%, a maior desde 2008.

A Aliança Popular, dos apoiadores do ex-candidato de esquerda Andrônico Rodríguez, conquistou oito cadeiras. O partido oficialista, MAS, obteve apenas duas.

Morales, que governou em três ocasiões entre 2006 e 2019, não pôde se candidatar a um quarto mandato após uma decisão judicial que restringiu mais de uma reeleição.

Seus apoiadores, que não obtiveram registro de partido político para apresentar candidatos, perderão representação na assembleia legislativa pela primeira vez desde 2002.

Em manifestação contra a omissão de seu movimento, o líder cocaleiro lançou uma campanha pelo voto nulo, que atingiu um percentual histórico de 19,2% dos votos totais.

Fonte por: Carta Capital

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