O comunicado do Papa foi realizado por meio de uma conversa com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
O papa Leão XIV, cuja atuação na promoção da paz em Gaza se tornou particularmente importante após o ataque a uma igreja católica do território na semana anterior, declarou ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, nesta segunda-feira (21), que se opõe a qualquer transferência forçada de palestinos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Vaticano declarou que Abbas, líder da Autoridade Palestina reconhecida internacionalmente, contatou o pontífice nesta segunda-feira, três dias após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, telefonar e expressar condolências pelo ataque à igreja da Sagrada Família em Gaza.
Israel declarou que o ataque, que resultou na morte de três indivíduos e na ferimento do padre da igreja, foi um incidente equivocado.
A pequena igreja em Gaza tem sido o centro da defesa papal pela paz ao longo da guerra no território. O antecessor de Leão XIV, o papa Francisco, conversava com a paróquia todas as noites.
O Papa condenou, na segunda-feira (21), o uso indiscriminado da força e qualquer deslocamento forçado em massa de pessoas na Faixa de Gaza, conforme comunicado pelo Vaticano.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Israel declarou que deseja que os habitantes de Gaza se transfiram para uma zona humanitária específica em Gaza ou abandonem o território de forma voluntária. Todos os principais grupos palestinos e os Estados vizinhos rejeitaram qualquer plano que implicasse deslocamento.
Após suas declarações emocionais no domingo (20), após sua oração semanal do Angelus, o pontifícipe leu os nomes dos falecidos na igreja em Gaza e pediu o fim da “barbarie da guerra”.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.