O Papa condena o ataque à igreja e clama pelo encerramento da guerra em Gaza

O papa Leão 14 solicitou, no domingo (20.jul.2025), o “fim imediato” do conflito em Gaza e censurou “o emprego indiscriminado da força” na área.

O pontífice solicitou, mais uma vez, o encerramento imediato da violência da guerra e uma resolução pacífica do conflito, durante o término de uma cerimônia de oração no Palácio de Castel Gandolfo, residência de verão papal próxima a Roma.

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Durante sua homilia, Leão 14 mencionou o ataque a Israel, a única igreja católica de Gaza, que resultou em três mortos e nove feridos na quinta-feira (17.jul).

Infelizmente, este ato [o ataque à igreja] se acrescenta aos ataques militares contínuos contra civis e locais de culto em Gaza, declarou após ler os nomes das vítimas.

O líder religioso solicitou à comunidade internacional o respeito ao direito humanitário, o cumprimento da obrigação de proteger os civis e a proibição de punições coletivas, do uso indiscriminado da força e do deslocamento forçado de populações.

Ataque à igreja.

Um tanque foi disparado contra o Complexo da Sagrada Família, durante uma celebração religiosa, informou o Patriarcado Latino de Jerusalém.

Gabriel Romanelli, padre argentino da igreja, ficou entre os feridos no ataque. Romanelli mantinha contato frequente com o papa Francisco, falecido em abril de 2025. Os dois costumavam discutir sobre o conflito em Gaza.

Na quinta-feira, o governo israelense declarou que uma de suas munições atingiu o local por erro. “Israel lamenta profundamente que uma munição perdida tenha atingido a Igreja da Sagrada Família, em Gaza. Toda vida inocente perdida é uma tragédia. Compartilhamos a dor das famílias e dos fiéis”, afirmou o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em comunicado.

Em reação ao ocorrido, o papa Leão XIV emitiu um telegrama, manifestando estar “profundamente entristecido” e solicitando “um cessar-fogo imediato”.

O Papa manifestou sua “profunda esperança em diálogo, reconciliação e paz duradoura na região”, conforme documento assinado pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.

Fonte por: Poder 360