O rapper Oruam foi encaminhado para uma cela coletiva nesta segunda-feira (4), após passar por uma nova audiência de custódia, conforme comunicou a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP-RJ).
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A Seap declarou que Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, nome de batismo do artista, segue detido na Penitenciária Dr. Serrano Neves, também conhecida como Bangu 3, localizada no Complexo Penitenciário de Gericiná, e que está em uma cela com presos associados ao Comando Vermelho.
Na terça-feira passada (29), o Tribunal do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado e tornou réu o rapper, além de Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira, amigo do artista. Ambos irão responder por tentativa de homicídio qualificado contra policiais civis.
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Relembre o caso
O incidente ocorreu na madrugada de 22 de julho, durante uma operação na residência do artista para cumprir um mandado de busca e apreensão contra um adolescente sob investigação por tráfico e roubo.
De acordo com o MPRJ, Oruam e seus companheiros obstruíram a ação policial e lançaram pedras contra os oficiais, uma delas com aproximadamente 5 kg e altura de 4,5 metros.
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De acordo com o órgão, houve risco real de morte, já que os objetos poderiam atingir o crânio dos policiais. A perícia confirmou que as pedras arremessadas eram semelhantes às do jardim da residência do rapper.
A MPRJ alega que o delito foi praticado por motivação abjeta e mediante, o que pode classificá-los sob a Lei de Crimes Hediondos. Oruam registrou vídeos da ocorrência e os publicou nas redes sociais, desafiando as autoridades.
Outro lado
Após a detenção, a assessoria de imprensa do artista comunicou que ele agiu em um momento de “desespero” e “legítima defesa”. Além da tentativa de homicídio, Oruam já responde por outros sete crimes, acrescido da tentativa de homicídio, incluindo:
Fonte por: CNN Brasil