O Núcleo 2 apresenta relato vazio no STF pela segunda vez consecutiva
Testemunhas não compareceram ao STF; a defesa de Marcelo Câmara possui até 21 de julho para agendar participações ou receber depoimentos por escrito.
A perícia de depoimentos das testemunhas de defesa de Marcelo Câmara nesta quinta-feira (17.jul.2025) encerrou-se aproximadamente em 1h20 após ter começado. O juiz auxiliar do STF (Supremo Tribunal Federal), Rafael Henrique Tamai Rocha, interrompeu a sessão devido à ausência de algumas testemunhas.
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O relator é uma das figuras do chamado “núcleo 2” da denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria Geral da República), que descreve esse grupo como responsável pela “gestão” do plano “golpista”. Foi responsável por “coordenar as ações de monitoramento e neutralização de autoridades públicas”, segundo a denúncia, junto do militar Mário Fernandes. Era ele quem repassava a agenda e os deslocamentos de Alexandre de Moraes a Mauro Cid, conforme as investigações.
A Câmara indicou 20 testemunhas ao tribunal para depor nesta quinta-feira (17.jul). Apenas 5 prestaram depoimento.
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A acusação questionou sobre a mudança de poder, possíveis encontros entre os chefes das Forças Armadas e um suposto centro de inteligência alternativo. Os depoimentos indicaram que Marcelo Câmara não acompanhou o trabalho de autoridades.
Após a audiência, os advogados de Câmara e Felipe Martins questionaram o ministro Alexandre de Moraes por não ter intimado as testemunhas para prestar depoimento. Alegam que, com essa medida, o número de faltas teria sido reduzido.
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A acusação afirmou que ainda não abandonará a busca pelas testemunhas ausentes, e que aguardará o relato por escrito dos demais informantes.
Na sexta-feira (18 de jul), a 1ª Turma do STF ouviu as testemunhas, Maria Ferreira de Alencar e os réus Mário Fernandes e Silvinei Vasques.
Réus do Núcleo 2
A acusação da PGR aponta que os membros desse grupo agiram para sustentar Bolsonaro no poder, por meio de ações que compreenderam a criação de uma “minuta do golpe”, o acompanhamento ilegal do ministro Alexandre de Moraes e a utilização da PRF (Polícia Rodoviária Federal) para impedir o acesso de eleitores, sobretudo na região Nordeste, às urnas no segundo turno das eleições de 2022.
São acusados de abolição violenta do Estado democrático de direito, tentativa de golpe, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e participação em organização criminosa armada.
Restante do cronograma:
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.












