O ministro do Supremo Tribunal Federal declarou que cabe à Corte determinar o que é constitucional ou inconstitucional.
O ministro Luiz Fux, do STF, declarou, no início de seu voto, que pode formar maioria na Corte, que não cabe à Justiça realizar uma avaliação política.
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Não compete ao Supremo Tribunal Federal julgar de forma política, do que é bom ou ruim, conveniente ou inconveniente, apropriado ou inapropriado. Compete a este tribunal afirmar o que é constitucional ou inconstitucional, legal ou ilegal.
O ministro apresenta uma análise das atribuições do Supremo Tribunal Federal em seu voto, antes de tratar das questões preliminares levantadas pelas defesas dos réus e do mérito da ação penal para decidir pela absolvição ou condenação dos oito acusados.
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O relator do caso, Alexandre Moraes, votou pela condenação de Bolsonaro e outros sete réus.
Para Moraes, Bolsonaro foi o líder do que seria o grupo que tramava o golpe. Além do ex-presidente, o relator votou pela condenação de:
O depoimento de Moraes estendeu-se por aproximadamente cinco horas, com quase 70 slides na apresentação do relatório. O ministro também estruturou sua manifestação em 13 pontos que descreveram, em ordem cronológica, a atuação da organização criminosa durante o golpe.
Flávio Dino seguiu o relatório de Moraes, confirmando o resultado de 2 a 0. Uma eventual condenação é confirmada com a maioria de três votos. Além de Fux, ainda votaram Carmen Lúcia e Cristiano Zanin (presidente da Turma), nesta ordem.
Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:
A exceção ocorre em relação a Ramagem. No início de maio, a Câmara dos Deputados aprovou um pedido de suspensão da ação penal contra o parlamentar. Desta forma, ele responde apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Faltam três dias para as sessões do julgamento.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.