O ministro de Israel insulta Lula, qualificando-o de “antissemita” e “apoiador do Hamas”
Israel Katz, que lidera a Defesa no governo de Benjamin Netanyahu, divulgou uma imagem que retrata o petista como um instrumento do Irã.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, utilizou as redes sociais na terça-feira, 26, para fazer ofensas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), denominado de “antissemita declarado” e “apoiador do Hamas”. A publicação inclui uma imagem gerada por inteligência artificial que retrata Lula como um fantoche nas mãos do líder supremo do Irã, Ali Khamenei.
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Katz critica o governo brasileiro por sua decisão de deixar a Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA), organização criada em 1998 por representantes de vários países, notadamente europeus, com o objetivo de combater o antissemitismo. O Brasil estava inserido desde 2021, quando o governo de Jair Bolsonaro (PL) o inscreveu como observador.
O anúncio da saída do Brasil da IHRA ocorreu em julho. Nesse mês, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, declarou, em entrevista ao programa Roda Viva, que a definição de antissemitismo do grupo dificultava os esforços por uma solução de dois Estados para a crise no Oriente Médio.
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Em 2024, quando ainda era ministro das Relações Exteriores de Israel, Katz já havia atacado Lula, que passou a ser considerado persona non grata no Estado judeu após comparar as ações militares israelenses em Gaza ao holocausto. O episódio foi lembrado pelo ministro de Benjamin Netanyahu na postagem desta terça-feira.
Katz escreveu, em publicação em língua portuguesa, que Lula expôs sua natureza declaradamente antissemita e apoio ao Hamas ao remover o Brasil da IHRA – o organismo internacional estabelecido para combater o antissemitismo e o ódio contra Israel – e ao lado de regimes como o Irã, que nega abertamente o Holocausto e ameaça a destruição do Estado de Israel.
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Como ministro da Defesa de Israel, afirmo: saberemos nos defender contra o eixo do mal do islamismo radical, mesmo sem a ajuda de Lula e seus aliados. Vergonha para o maravilhoso povo brasileiro e para os muitos amigos de Israel no Brasil que este seja o seu presidente. Dias melhores ainda virão para a relação entre nossos países.
Nos últimos anos, Lula qualificou diversas vezes como “genocídio” a atuação israelense em territórios palestinos na alegada guerra com o Hamas. Nesta terça-feira, durante reunião ministerial, o presidente brasileiro voltou a usar o termo.
Observa-se a continuidade do genocídio na Faixa de Gaza. Diariamente surgem novas notícias, com mais mortes e crianças sofrendo de fome. Crianças esqueléticas são vistas em busca de comida e subsequentemente assassinadas, como se fossem combatentes do Hamas. A fragilidade do mundo e da governança global são tão evidentes que ninguém assume uma postura efetiva.
A CartaCapital contatou o Ministério das Relações Exteriores para obter esclarecimentos sobre a publicação de Katz e aguarda uma resposta.
A crise diplomática entre os dois países teve um novo desdobramento na segunda-feira, 25, com Israel retirando a designação do embaixador para o Brasil e reduzindo as relações.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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