O Supremo Tribunal Federal retomou nesta terça-feira (9) o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, considerou não ser “normal” o general da reserva Augusto Heleno ter uma agenda com anotações golpistas.
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Não é razoável considerar normal um general do Exército, um general de quatro estrelas, ministro do GSI [Gabinete de Segurança Institucional], ter uma agenda com anotações golpistas; ter uma agenda preparando a execução de atos para deslegitimar as eleições; para deslegitimar o poder Judiciário e para se perpetuar o poder.
Em contrapartida, na última quarta-feira (3), a defesa de Heleno afirmou em sua argumentação que a agenda do general, utilizada como prova na investigação, não era fraudulenta, mas sim um “suporte da memória”.
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Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe:
Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:
A situação se altera em relação a Ramagem. Inicialmente, em maio, a Câmara dos Deputados autorizou a suspensão do processo criminal contra o parlamentar. Assim, ele responde apenas pelos delitos de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e atentado contra o Estado Democrático de Direito.
Na semana corrente, foram designadas quatro datas para as sessões do julgamento:
5 argumentos que se repetem nas alegações finais dos réus do núcleo 1
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.