O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ordenou o bloqueio de contas bancárias e chave Pix do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), visando dificultar suas atividades nos Estados Unidos. Além disso, foram bloqueados bens móveis, imóveis e o recebimento de seu salário como parlamentar.

A ação configura-se como uma estratégia da investigação para obter sanções do governo de Donald Trump contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, visando restrições governamentais. Após a aplicação de medidas restritivas a Jair Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica, a PF avaliou que seria mais eficaz aplicar medidas patrimoniais contra Eduardo, que se encontra nos Estados Unidos.

Os investigadores avaliaram a viabilidade de solicitar medidas urgentes contra o filho do ex-presidente, incluindo a decretação de prisão, porém consideraram que teriam pouca eficácia. Em casos recentes em que o STF ordenou a prisão de brasileiros residentes nos EUA e acusados de atos antidemocráticos, não houve sucesso na obtenção de sua extradição.

Leia também:

O ministro Moraes enfatiza que Bolsonaro não pode utilizar as redes de maneira direta ou indireta

Ameaças à continuidade dos planos eleitorais de 2026, afirma PL

MST acusa Lula de responsabilidade pelo aumento das tarifas e faz cobranças

A equipe de investigação acreditava que bloqueios de bens financeiros seriam mais eficazes para dificultar as atividades de Eduardo no exterior. A Polícia Federal busca, por exemplo, os R$ 2 milhões que Jair Bolsonaro transferiu a ele para custear sua estadia nos Estados Unidos durante esse período.

Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Carolina Ferreira

Fonte por: Jovem Pan