O Ministério da Justiça é subordinado à Presidência e requer apoio para suas atividades

A CNN obteve a íntegra do conteúdo da agenda de ex-ministro do GSI, apreendida pela Polícia Federal.

13/08/2025 20:49

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O Ministério da Justiça é subordinado à Presidência e requer apoio para suas atividades
(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Federal identificou, na agenda pessoal do ex-ministro do GSI Augusto Heleno, um conjunto de anotações referentes ao caso, que indicavam ações que poderiam restringir os trabalhos de investigação e sustentariam a alegação de que a PF estaria comprometida.

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A CNN obteve a íntegra do conteúdo da agenda do militar, que foi apreendida pela PF. São 101 páginas duplas. O caderno, como espécie de diário, era carregado por Heleno durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e contém pensamentos, anotações de dados, briefings de reuniões e ideias ou pontos a implementar.

A PF, especificamente, apresenta mais de uma página com menções à instituição. Uma delas afirma que “a Polícia Federal é subordinada ao PR [presidente]. Delegado não pode cumprir diligências que não [tsc..] Diligência tem que estar apoiada. Chamado de genocida e não agiu. DEVERIA agir. Ilegalidades estão sendo cometidas”.

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O termo “diligenças” se refere às operações policiais em que os agentes da PF executam mandados determinados pela Justiça.

As anotações seriam um plano para afastar a PF do controle do Ministério da Justiça e seguiriam orientações da Presidência. Contudo, essas informações não constaram do relatório final da PF sobre a suposta trama golpista e da denominada “Abin paralela” apresentado ao STF, onde Heleno foi investigado.

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Também são destacados pelos envolvidos que, considerando as anotações do general, o presidente da República legitimaria a nova regra da “PF subordinada”, que, por exemplo, permitiria prender em flagrante um delegado que se opusesse a cumprir uma ordem judicial previamente identificada pela AGU.

Na quarta-feira (13), a CNN revelou que o general escreveu sobre um incidente de espionagem contra um adversário de Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente, e a observação “Abin de olho nele” em relação a um ex-deputado do PT.

A ficha também registra anotações de Heleno em que ele defendia a vacinação de Bolsonaro durante a pandemia e citações da Abin para investigar o Coaf.

A CNN tentou contato com a defesa do general e não recebeu resposta.

Fonte por: CNN Brasil

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