O pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Advec, foi objeto de busca e apreensão pela Polícia Federal na quarta-feira, 20. O religioso foi interceptado por agentes no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, ao retornar de Portugal, onde participou de eventos evangélicos nas últimas semanas.
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O pastor também precisou entregar seus passaportes e, segundo a decisão do juiz, está proibido de se comunicar com outros investigados.
O ministro Alexandre de Moraes determinou a adoção da medida cautelar no contexto do inquérito que apura a tentativa de obstrução do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem Malafaia é um dos principais apoiadores, em relação à acusação de tentativa de golpe de Estado. O processo, iniciado no Supremo Tribunal Federal em julho, segue sob confidencialidade.
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A operação teve o aval da Procuradoria-Geral da República. Em parecer enviado à Corte no último dia 15, o procurador-geral Paulo Gonet afirmou que a PF obteve diálogos nos quais Malafaia “aparece como orientador e auxiliar das ações de coação e obstrução promovidas pelos investigados Eduardo Nantes Bolsonaro e Jair Messias Bolsonaro”.
Até o momento do encerramento desta reportagem, o líder religioso estava sendo ouvido pelos agentes da PF no aeroporto.
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Fonte por: Carta Capital