O Ministério da Fazenda transferiu R$ 30 milhões para a conta do ex-presidente Jair Bolsonaro em um período de 12 meses, conforme informação apresentada ao STF
A investigação das transações financeiras do ex-capitão foi conduzida por meio de notificações ao Coaf.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu mais de 30 milhões de reais entre março de 2023 e fevereiro de 2024, conforme documento da Polícia Federal anexado ao inquérito no qual o ex-capitão e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foram indiciados por obstrução no curso do processo sobre a tentativa de golpe.
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Os dados citados pela Polícia Federal decorrem de relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, e foram encaminhados nesta quinta-feira, 21, ao Supremo Tribunal Federal.
A Polícia Federal identificou Bolsonaro como parte envolvida em comunicações reportadas por unidades de inteligência financeira ao Coaf.
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Transações financeiras suspeitas de serem relacionadas à lavagem de dinheiro e outros ilícitos foram identificadas em contas pertencentes a Jair Bolsonaro, ocorrendo no período entre 01/03/2023 e 05/06/2025.
Entre 1º de março de 2023 e 7 de fevereiro de 2024, Bolsonaro registrou movimentações de R$ 30.576.801,36 em créditos e R$ 30.595.430,71 em débitos.
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Ele movimentou, durante o período, R$ 19,3 milhões por meio do Pix, em 1.214.254 lançamentos.
O principal financiador de valores para o ex-presidente foi o PL, com 291,7 mil reais em dez repasses. Os principais gastos de Bolsonaro, por sua vez, foram destinados aos seus advogados, totalizando mais de 6,6 milhões de reais.
Entre 20 de dezembro de 2024 e 5 de junho, a PF aponta movimentação de 11,1 milhões de reais, “incluindo lançamentos a crédito e lançamentos a débito”.
Foi nesse período que Jair transferiu 2,1 milhões de reais para Eduardo, que desde março articula nos Estados Unidos a aplicação de sanções contra o Brasil e tenta interferir no julgamento da tentativa de golpe.
Jair repassou 2 milhões de reais à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, em oito lançamentos. A defesa do ex-presidente ainda não se pronunciou sobre o relatório.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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