Uma das principais contratações do Palmeiras neste ano, o atacante Paulinho precisará passar por uma nova cirurgia. O jogador, que já chegou ao clube em recuperação de um problema na perna, vem sentindo dores no local durante a disputa do Mundial de Clubes. Por isso, após a participação alviverde no torneio, ele terá que ser submetido a um novo procedimento.

Pedro Pontin, chefe do departamento médico do Palmeiras, detalhou todo o processo de recuperação de Paulinho desde a cirurgia realizada em dezembro do ano passado até a participação no Mundial de Clubes.

Paulinho é um atleta que chegou em condição especial, contratado por um time que, ao longo do ano, diagnosticou uma reação de estresse na tíbia. Foi constatada uma fratura por estresse e, durante a última temporada, ele jogou com muitos sintomas e limitações, afirmou.

Em conjunto com o antigo departamento médico da equipe, foi planejado realizar o tratamento ao final da temporada. O atleta foi operado por esta equipe e o recebemos com 15 dias de pós-operatório e já com todas as informações necessárias sobre o que havia passado e o procedimento submetido para dar sequência ao processo de recuperação, completou.

Pedro Pontin detalhou como será a cirurgia de Paulinho e afirmou que o Palmeiras não o obrigará a jogar caso não esteja em condições físicas ideais para entrar em campo.

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Pretendemos utilizar um implante que seja resistente o suficiente para suportar a nova carga que ele será submetido posteriormente. Adiciona-se, junta-se a essa fixação, o que chamamos de enxerto ósseo, que é um material do próprio corpo do atleta, colocado no local da lesão. Essa fixação, então, proverá a estabilidade, deixando o osso com a maior estabilidade possível para suportar, então, futuramente, as cargas de treinos e jogos que o atleta será submetido, afirmou.

Aqui não queremos que ele passe uma temporada se desgastando ou se colocando em risco para sofrer outros tipos de lesão, que podem ocorrer quando o atleta joga nessas circunstâncias. Foi conversado novamente com o atleta, juntamente com a comissão técnica, e chegou-se à conclusão de que o melhor a se fazer seria interromper essa fase, retroagir um pouco no tratamento para que possamos fazer uma nova cirurgia. O novo procedimento, basicamente, é uma fixação desse osso, concluiu.

Veja o pronunciamento completo de Pedro Pontin.

Paulinho é um atleta que chegou em condição especial, contratado por um time que, ao longo do ano, diagnosticou uma reação de estresse na tíbia. Foi constatada uma fratura por estresse e, durante a última temporada, ele jogou com muitos sintomas e limitações.

Em conjunto com o antigo departamento médico da equipe, foi planejado realizar o tratamento ao final da temporada. O atleta foi operado por esta equipe e o recebemos com 15 dias de pós-operatório, já com todas as informações necessárias sobre o que havia passado e o procedimento submetido para dar sequência ao processo de recuperação.

A cicatrização ocorreu no prazo esperado, de três a quatro meses, e após esse período, ele foi reinserido nos trabalhos de fortalecimento, recondicicionamento físico e, finalmente, treinos em campo. Ele se sentiu bem, progredindo de fase até retornar aos jogos e treinamentos com a equipe, com carga controlada, pois era necessário respeitar uma fase inicial de controle de carga. Esse controle foi realizado, com o conhecimento da comissão técnica, do atleta e de todos.

À medida que o período de reintegração aos treinos e jogos avançava, o atleta infelizmente apresentou momentos de dor. Este é um processo que pode ocorrer, por se tratar de uma lesão grave. Ela tem a particularidade de exigir o manejo dos sintomas e a correlação com a carga recebida. Realizamos um planejamento para que ele pudesse participar do Campeonato Mundial com uma performance esperada, pois é um atleta que consideramos ter talento, alta qualidade técnica e que também precisava de um físico para conseguir entregar esse resultado.

Então, durante a preparação, conciliando todos esses fatores, conseguimos trazê-lo para o Mundial em uma condição em que a carga dele foi controlada. Estipulamos uma minuciosa programação que ele conseguia se sentir confortável para desempenhar o jogo e participar dos treinos. Infelizmente, mesmo com todo esse controle, as dores persistiram. Entendemos que esses sintomas desgastam o atleta, limitam a performance e podem piorar cada vez mais. É um atleta que faz parte de um projeto de longo prazo, um atleta jovem e talentoso. E explicamos para ele quais seriam as possibilidades de tratamento e, obviamente, o atleta, entendendo tudo isso, optou por fazer uma nova investida, um novo tratamento.

Pretendemos utilizar um implante resistente o suficiente para suportar a nova carga que o atleta será submetido posteriormente. Adiciona-se, junta-se a essa fixação, o que chamamos de enxerto ósseo, que é um material do próprio corpo do atleta, colocado no local da lesão. Essa fixação, então, proverá a estabilidade, deixando o osso com a maior estabilidade possível para suportar, então, futuramente, as cargas de treinos e jogos que o atleta será submetido.

Não é o objetivo que ele passe um período se desgastando e se expondo a riscos, o que pode levar a outros tipos de lesão, especialmente quando o atleta atua nessas condições. Conversou-se novamente com o atleta, em conjunto com a comissão técnica, e chegou-se à conclusão de que o melhor a se fazer seria interromper essa fase, retroagir um pouco no tratamento para realizar uma nova cirurgia. O novo procedimento consiste basicamente na fixação desse osso.

O Palmeiras apresentará seu novo uniforme na competição de Clubes Campeões Mundiais.

Fonte por: CNN Brasil