Os comentaristas José Eduardo Cardozo e Caio Coppolla debateram, na segunda-feira (1º), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), se o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na ação que apura uma tentativa de golpe de Estado é vingança política ou justiça.
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O senador Hamilton Mourão (Republicanos), ex-vice-presidente de Bolsonaro, argumenta que o julgamento no STF do núcleo do plano de golpe não é “apenas um processo jurídico”, mas sim uma “vingança política”.
Cardozo sustenta que não existe vingança.
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Os vingadores são o STF, embora as decisões que ele toma sejam tomadas em conjunto com os demais membros da Turma. Contudo, a Polícia Federal foi que conduziu a investigação, sendo um órgão autônomo, pertencente ao Executivo e atuando com total independência funcional nesse campo.
O Ministério Público, outro órgão autônomo e independente, é que endossou as investigações da Polícia Federal, então fariam parte STF e MP.
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Coppolla argumenta que o processo contra Bolsonaro não é justo.
Questionou se é justo que um homem seja julgado pela suposta vítima dos seus crimes? E se é justo que um homem, sem cargo público, seja julgado por um tribunal antes reservado apenas a autoridades? Se é justo que um homem público seja julgado por antigos aliados do seu maior opositor?
Você acredita que tudo o que foi implementado representa a aplicação mais justa da lei ou são atos de vingança? Se for vingança, lamento o destino daqueles que estão se vingando, pois, como diz a sabedoria popular, “aquele que embarca numa jornada de vingança tem que cavar duas covas”.
Fonte por: CNN Brasil