O julgamento de Zambelli referente à acusação de perseguição armada será reiniciado

Após requerimento de vista do ministro Kassio Nunes Marques, que suspendeu o julgamento contra a deputada federal Carla Zambelli por ter portado arma ao perseguir eleitor do PT em 2022, o Supremo Tribunal Federal determinou o retorno do julgamento para o dia 15.

O julgamento tramitará em análise no plenário virtual da Corte e será concluído no dia 22 de agosto. Antes da suspensão do processo, o Supremo Tribunal Federal já havia formado maioria pela condenação, com os votos dos ministros Gilmar Mendes (relator), Alexandre de Moraes, Carmen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Dias Toffoli.

Se a tendência pela condenação persistir e nenhum ministro alterar o voto, Zambelli deve ser condenada a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto. Os ministros que votaram pela condenação também se manifestaram pela perda do mandato em função da condenação criminal. Ainda faltam o voto de cinco ministros.

Leia também:

Comissão Parlamentar Mista do INSS realiza oitiva da CGU, o que possibilita investigação de consignações

O Tribunal de Justiça do RJ manteve a prisão do deputado estadual TH Joias

A anistia excepcional contempla a individualização da aplicação da pena

A parlamentar, que se encontra detida na Itália, já foi sentenciada pelo STF a 10 anos de prisão pelo ocorrido em que orquestrou a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça. Adicionalmente, o hacker Walter Delgatti também recebeu condenação.

Revisar o ocorrido.

A deputada federal está sendo julgada no STF por perseguição armada em São Paulo. O incidente ocorreu na véspera do segundo turno de 2022, quando ela sacou uma arma e perseguiu um opositor pelas ruas de um bairro nobre da capital paulista. Na ocasião, ela também teria forçado que o homem permanecesse em um bar sob a mira do revólver.

Zambelli afirmou ter agido em legítima defesa e perseguiu o homem após ouvir tiros. Ela argumenta que ele estaria armado.

Contudo, a versão da deputada não se sustentou após investigações. Ele considerou a parlamentar culpada por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal.

Fonte por: Carta Capital