O Itamaraty considera que o novo pacote de sanções dos EUA contra Mores busca motivações políticas

Funcionários do Ministério das Relações Exteriores declararam à CNN que, com a implementação da Lei Magnitsky em relação ao juiz, fica evidente que o go…

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(Imagem de reprodução da internet).

O Ministério das Relações Exteriores considera que o anúncio da nova sanção contra Alexandre de Moraes, ministro do STF, tem “motivação política”. A pasta também avalia uma resposta oficial a ser enviada aos Estados Unidos.

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Funcionários do Ministério das Relações Exteriores declararam à CNN que, com a aplicação da Lei Magnitsky sobre o juiz, fica evidente que o governo norte-americano “nunca quis negociar a situação”.

Os interlocutores da pasta ouvidos pela CNN, que estavam comprometidos em negociar a tarifação de 50%, complementaram, em tom de indignação, que as ações dos Estados Unidos estão sendo analisadas, com atenção aos “números e exceções”.

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A implementação da decisão de Moraes ocorre dois dias antes da taxa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os EUA ser estabelecida. As autoridades americanas afirmam que o juiz está conduzindo uma “caça ao bruxo”, exerce censura e infringe os direitos humanos.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em comunicado, justificou a aplicação da Lei Magnitsky, afirmando que Moraes “assumiu a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras”.

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Moraes é responsável por uma campanha repressiva de censura, prisões arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos.

Ameaça à soberania

Ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declararam que a sanção contra Moraes será respondida formalmente, enfatizando que a decisão dos EUA constitui um “grave e inaceitável ataque à soberania do nosso país”.

O ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), Jorge Messias, afirmou que “todas as medidas adequadas, que são de responsabilidade do Estado brasileiro para proteger sua soberania e instituições, especialmente em relação à autonomia de seu Poder Judiciário, serão adotadas”.

Vinicius Marques de Carvalho, ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), afirmou que o país não se constrangera diante das sanções e das “tentativas abusivas de deslegitimar os Poderes constituídos”. Ele também defendeu que o Brasil possui instituições consolidadas e comprometidas com a defesa da democracia.

Fonte por: CNN Brasil

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