O Irã declara que “não ataca civis ou infraestrutura civil” e cumpre o direito humanitário
A República Islâmica rejeitou categoricamente a alegação de Israel de ter atacado um hospital e declarou que “medidas de autodefesa são precisas e totalmente consistentes com o direito internacional”.

O Irã rejeitou nesta quinta-feira (19) as acusações de Israel de ter cometido um crime de guerra ao bombardear um hospital no sul do Estado judeu, assegurando que “não ataca civis ou infraestrutura civil” e que respeita o direito internacional humanitário. “O Irã rejeita categoricamente a falsa alegação dos sionistas de ter atacado um hospital. Nossas medidas de autodefesa são precisas e totalmente consistentes com o direito internacional, e visam apenas instalações diretamente envolvidas e que apoiam a agressão ilegal do regime”, afirmou a missão iraniana na ONU em um comunicado.
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O Irã está comprometido com o direito internacional humanitário e não ataca civis ou infraestrutura civil, acrescentou. O Ministério da Saúde israelense informou que o ataque deixou 71 pessoas levemente feridas e uma que precisou ser atendida por causa de uma crise de ansiedade. Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, acusou o Irã de alvejar civis “deliberadamente”, classificando o bombardeio desta quinta-feira como “crime de guerra”. No entanto, seu homóiraniano, Abbas Araqchi, afirmou que o ataque da manhã teve como alvo um quartel-general da inteligência israelense e não o Hospital Soroka, no sul de Israel.
Hoje, as Forças Armadas iranianas destruíram com precisão um quartel-general de comando, controle e inteligência militar israelense e outro alvo importante, afirmou Araqchi na rede social X (antigo Twitter). Segundo o ministro, a onda expansiva causou danos leves em uma pequena seção do Hospital Militar Soroka, que foi parcialmente evacuado. O jornal israelense The Times of Israel informou que a base militar mais próxima do Soroka está a cerca de dois quilômetros de distância, mas o ministro iraniano divulgou um mapa onde o centro médico está separado de um “campus de inteligência” das Forças de Defesa de Israel (FDI) por uma rua.
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Com informações da EFE
Fonte por: Jovem Pan
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Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.