O indivíduo que subtraiu uma bola assinada por Neymar foi sentenciado a 17 anos de reclusão
Nelson Ribeiro Fonseca Júnior foi acusado de outros crimes, como a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada e gol…

Condenação por furto de bola autografada durante os atos de 8 de janeiro
O Supremo Tribunal Federal (SSTF) condenou a 17 anos de prisão um homem acusado de ter furtado uma bola de futebol autografada pelo jogador Neymar durante o ataque às sedes dos Três Poderes por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2023. Nelson Ribeiro Fonseca Júnior, de 34 anos, foi acusado de outros crimes, além de furto qualificado, incluindo a tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada e golpe de Estado. A maioria de quatro ministros do SSTF votou a favor da condenação, proferida na noite de segunda-feira (30). Em sua decisão, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que Ribeiro “participou ativamente” das ações que levaram à invasão e destruição de edifícios públicos e confessou ter subtraído a bola, um “bem infungível pertencente ao patrimônio público da União”.
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Os advogados do réu argumentaram que Ribeiro pegou a bola no chão do Congresso durante os tumultos para observá-la e a entregou à polícia 20 dias depois, conforme consta no documento do tribunal. A bola havia sido feita à Câmara dos Deputados em 2012 pelo Santos, clube no qual Neymar iniciou sua carreira e para o qual retornou neste ano. Estava exposta e protegida em um amplo corredor do Parlamento. Mais de 500 pessoas foram condenadas pelos atos de 8 de janeiro de 2023, quando milhares de apoiadores de Bolsonaro invadiram o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, causando destruição. Os manifestantes realizaram uma intervenção militar para remover o poder do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que derrotou Bolsonaro por uma pequena margem em outubro de 2022. O ex-presidente (2019-2022), que está sendo julgado no SSTF por tentativa de golpe de Estado, teria instigado o ataque para se manter no poder, segundo a acusação.
Publicado por Luisa Cardoso com informações da AFP.
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Fonte por: Jovem Pan
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Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.