O Índice Nacional de Confiança se manteve estável em junho, informou a ACSP

O levantamento, contudo, demonstrou que o índice se manteve em uma posição negativa, abaixo de 100 pontos.

01/07/2025 11:42

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O Índice Nacional de Confiança se manteve estável em junho, informou a ACSP
(Imagem de reprodução da internet).

Índice Nacional de Confiança (INC) – Junho

O Índice Nacional de Confiança (INC), divulgado pela PiniOn para a Associação Comercial de São Paulo (AASC), apresentou estabilidade de maio para junho, em 96 pontos, ainda em patamar pessimista, abaixo de 100 pontos. Já na comparação interanual, houve queda de 2%.

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O levantamento incluiu uma amostra de 1.679 famílias residentes em capitais e cidades do interior.

Nesta análise, os dados apresentaram resultados variados, sem alteração na confiança nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. No Norte, houve diminuição para as famílias, enquanto no Sul houve crescimento.

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No aspecto socioeconômico, os resultados também não indicaram uma tendência clara, com declínio nas classes A-B, ligeiro aumento na C e estabilidade entre D e E.

No que diz respeito à compreensão das famílias sobre a situação financeira atual, houve uma pequena melhora.

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No entanto, as projeções futuras sobre renda e emprego apontaram para uma deterioração moderada até maio, com uma redução da segurança no emprego, contribuindo para a estabilidade do índice.

Segundo o Índice, essa piora nas expectativas futuras está relacionada à menor disposição para comprar itens de maior valor, como bens duráveis, carros e imóveis, geralmente financiados por crédito.

Segundo o economista da AASC Ulisses Ruiz de Gamboa, a atividade econômica e o emprego continuam sendo fatores positivos, juntamente com o aumento do novo consignado e outras transferências governamentais.

“Contudo, a elevada inflação de bens essenciais, o significativo endividamento das famílias e os efeitos prejudiciais das altas taxas de juros sobre a atividade econômica podem diminuir a confiança do consumidor nos próximos meses”, observa.

O Brasil apresenta a segunda taxa de juros reais mais elevada do planeta, em virtude do aumento da taxa Selic.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.