O impasse no Congresso, considerando a tentativa de anistia promovida pelo bolsonarismo

Deputados e senadores ligados a Bolsonaro ocuparam as comissões do Congresso Nacional na terça-feira, 5. A ação, combinada com uma obstrução, acontece um dia após a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL) e visa tentar a votação do projeto de lei que anistia os envolvidos no dia 8 de Janeiro — o principal objetivo é beneficiar o ex-presidente, réu por liderar a tentativa de golpe de Estado.

Enquanto isso, projetos importantes estão pendentes de votação no Parlamento, como a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até 5 mil reais, a taxação das apostas e de títulos de investimentos isentos, e a Proposta de Emenda à Constituição sobre Segurança Pública.

Outras questões na lista de prioridades do Congresso são o projeto de regulamentação da Inteligência Artificial, em tramitação na Câmara; a CPMI da fraude do INSS, já autorizada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP); o projeto do novo Código Eleitoral, em análise no Senado; e a medida provisória do setor elétrico, que regula a produção, a distribuição e a comercialização da energia no país, com previsão de isentar famílias que consomem até 80 kWh por mês.

A Câmara analisa o pedido de destituição da deputada Carla Zambelli (PL-SP), condenada a dez anos de prisão pelo ataque ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça. A definição da pauta do plenário cabe a Alcolumbre no Senado e a Hugo Motta (Republicanos-PB).

Fonte por: Carta Capital

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