Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da OMC, declarou, no WW, que os BRICS transcendem a mera configuração de países em desenvolvimento, evidenciando o papel do bloco na cooperação internacional. Ele ressaltou que o grupo não visa confrontar os Estados Unidos ou o Ocidente, mas sim promover um fórum de diálogo e cooperação econômica entre nações com interesses mútuos.
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Contudo, Azevêdo reconhece que não é a percepção dominante no cenário internacional. “A percepção que existe nos Estados Unidos e na Europa é de que os BRICS são um organismo hoje liderado pela China, que segue a cartilha chinesa”, explicou.
O especialista destacou que nações como Brasil, Índia e África do Sul conduzem suas pautas de forma eficaz, o que não é bem visto pelos Estados Unidos. Isso fomenta uma série de tensões políticas nas relações bilaterais.
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Azevêdo destacou que a agenda de divergências entre Brasil e Estados Unidos é extensa e variada, incluindo vários assuntos. “A quantidade de atritos é muito grande”, declarou, indicando que para quem busca criar obstáculos no relacionamento bilateral, há múltiplas oportunidades de complicações a serem exploradas.
Fonte por: CNN Brasil
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