Lindbergh Farias (RJ) e Sônia Cavalcante (RJ), líderes do PT e PL na Câmara, respectivamente, conversaram em O Grande Debate sobre o inquérito contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para apurar supostas ações do deputado licenciado contra o Poder Judiciário brasileiro.
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A Polícia Federal agendou o depoimento de Jair Bolsonaro (PL) para o dia 5 de junho no inquérito envolvendo Eduardo Bolsonaro. O ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso, considera o ex-presidente o responsável financeiro pela manutenção financeira do parlamentar nos Estados Unidos.
Para Lindbergh, que solicitou a anulação do mandato de Eduardo, o deputado licenciado praticou traição e atentou contra a soberania nacional. O líder do PT na Câmara compara ainda a atuação de Eduardo nos Estados Unidos com os condenados pelos ataques de 8 de janeiro.
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“Qual a distinção do Eduardo em relação a quem destruiu completamente o Supremo em 8 de janeiro? Ele se encontra fora do país, criticando nossas instituições, atacando o Supremo e solicitando punições de um país estrangeiro contra autoridades”, declarou o petista.
Lindbergh afirmou que também irá desconstruir o inquérito contra Eduardo Bolsonaro e declarou que fornecerá à PF provas das acusações.
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Já Sostenes sustentou as ações de Eduardo no exterior, e considerou a atuação do deputado semelhante à de membros do PT durante o período em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentou acusações na Operação Lava Jato.
Em 2017 e 2018, parlamentares do PT viajaram por mais de 30 países do mundo para criticar o Judiciário brasileiro. Naquela época, os petistas afirmavam que o presidente Lula estava sendo perseguido. Naquela época, nenhum oposição do PT apresentou representação contra isso, pois acreditávamos que a política se resolve na política.
Sostenes ressalta que o acionamento da Justiça contra Eduardo Bolsonaro fortalece o político, independentemente de suas ambições para 2026. “Todo político que é perseguido acaba saindo mais forte”.
Fonte por: CNN Brasil