O governo mais poderoso do planeta deve receber investimentos de empresas israelenses

Decisão foi divulgada como parte da reestruturação dos investimentos no país em razão do cenário em Gaza.

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(Imagem de reprodução da internet).

O fundo soberano de US$ 2 trilhões da Noruega, o maior do mundo, anunciou nesta terça-feira (12) que espera desinvestir em mais empresas israelenses como resultado da situação na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

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A gestora informou na segunda-feira (11) que estava encerrando acordos com administradores de carteiras de ativos internacionais que operavam em alguns de seus investimentos no Israel e que vendeu ativos da sua carteira naquele país em razão da intensificação da crise humanitária em Gaza.

A revisão iniciou-se na semana passada, após notícias divulgadas na mídia sobre a aquisição do fundo de uma participação de pouco mais de 2% em um grupo israelense de motores a jato que oferece serviços às Forças Armadas de Israel, incluindo a manutenção de caças.

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O fundo anunciou a venda da participação na empresa BSEL (Bet Shemesh Engines Ltd. BSEN.TA). A Bet Shemesh não respondeu aos contatos para comentar o assunto.

O NBIM (Norges Bank Investment Management), braço do banco central da Noruega, que possuía participações em 61 empresas israelenses em 30 de junho, reteve as participações em 11 delas, incluindo a BSEL. Os nomes das demais empresas não foram divulgados.

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O CEO do NBIM, Nicolai Tangen, afirmou em coletiva de imprensa na terça-feira que a instituição espera reduzir seus investimentos em mais empresas.

O aporte começou a ser feito na BSEL em novembro de 2023, aproximadamente um mês após o início da guerra em Gaza, por meio de um gestor de investimentos externo, afirmou Tangen, mas não quis divulgar o nome do gestor externo da carteira.

Desde então, o NBIM tem realizado reuniões trimestrais com a Bet Shemesh Holdings, porém a guerra em Gaza não foi discutida como assunto.

Disse que houve conversas sobre os negócios da empresa nos Estados Unidos, e não sobre a guerra em Gaza, adiantando que o fundo a classificou como uma ação de “risco médio” em relação a questões éticas.

O financiamento norueguês.

O patrimônio, que investe as receitas do Estado norueguês com a produção de petróleo e gás, é um dos maiores investidores do mundo, detendo em média 1,5% de todas as ações listadas no mundo.

Também investe em títulos, imóveis e projetos de energia renovável.

Na terça-feira (12), a instituição obteve um lucro de 698 bilhões de coroas norueguesas (US$ 68,28 bilhões) no primeiro semestre do ano, resultando em um retorno total de 5,7%, em consonância com o índice de referência.

A Tangen afirmou em comunicado que o resultado é impulsionado pelos bons retornos no mercado de ações, notadamente no setor financeiro.

Fonte por: CNN Brasil

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