O governo Lula deve retomar a operação de radares em rodovias federais
O DNIT desativou equipamentos por insuficiência de recursos; magistrada manifesta “omissão qualificada do Estado”.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou, na segunda-feira (18), que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) restaure os radares eletrônicos em rodovias federais que haviam sido desativados por insuficiência de recursos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
De acordo com informações do DNIT, apresentadas no processo, o custo anual do sistema é estimado em 364 milhões de reais. O orçamento deste ano, contudo, alocou apenas 43,3 milhões de reais.
A juíza Diana Wanderlei determina que a interrupção do sistema configura um “apagamento das rodovias” e põe em risco a vida dos motoristas, considerando o aumento exponencial da velocidade de veículos em áreas sem fiscalização.
Leia também:

PF investiga possível organização criminosa ligada ao tráfico de drogas no Distrito Federal

A capital do país registrará período com tempo estável e céu com poucas nuvens

Polícia apreende homem com quase 200 pilhas de promessas emagrecidas no Distrito Federal
O DNIT deverá notificar todas as concessionárias em até 24 horas para religarem os equipamentos, sob pena de multa diária de R$ 50 mil por radar não operante.
O órgão deve ainda informar em até 72 horas as consequências do “apagão” nas rodovias e o valor exato que necessita receber do governo federal para manter o funcionamento adequado dos equipamentos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A União possui cinco dias para apresentar um plano orçamentário que assegure o funcionamento dos radares.
A decisão foi tomada em uma ação popular proposta pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES) em 2019, após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciar a suspensão das operações dos radares de fiscalização.
Em tal ano, o Judiciário aprovou um entendimento com o governo Bolsonaro que assegurou a permanência dos radares em rodovias com elevado número de fatalidades.
A magistrada, em sua decisão de segunda-feira, ressaltou que os radares, além de diminuir acidentes e fatalidades no trânsito, desempenham um papel estratégico em investigações criminais, incluindo roubos de carga e sequestros rodoviários.
Considerou a medida como uma omissão qualificada do poder público, com possibilidade de configurar improbidade administrativa e crime de responsabilidade.
A juíza afirma que se trata de uma conduta de omissão qualificada do Estado (Poder Executivo Federal) em larga escala, podendo configurar improbidade administrativa e crime de responsabilidade dos envolvidos, caso não seja solucionada com a maior brevidade a questão em questão.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
Aqui no Clique Fatos, nossas notícias são escritas com a ajudinha de uma inteligência artificial super fofa! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente você é 10/10! 😊 Com carinho, Equipe Clique Fatos📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)