O governo está financiando o agronegócio
O ministro declarou, em sessão pública na Câmara dos Deputados, que a Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária foi elogiada.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad , anunciou que o governo brasileiro demonstra compromisso com o agronegócio, com uma renúncia fiscal de R$ 158 bilhões destinada ao setor. Essa informação foi apresentada durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, onde Haddad elogiou a Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirbi), que detalha os benefícios fiscais concedidos a diversos setores e empresas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Atualmente, pela primeira vez na história, a população brasileira conhece quem não paga imposto por benefício fiscal. Por vezes, argumenta-se que o governo, especificamente no setor agro, não está prejudicando. Realizamos o maior Plano Safra da história do Brasil pelo segundo ano consecutivo e a renúncia fiscal do agro é de R$ 158 bilhões. Isso significa negar que estamos apoiando o agro brasileiro?” afirmou o ministro.
Haddad compareceu ao Congresso com a intenção de promover um debate sobre a adequação das contas públicas, acompanhando a apresentação de alternativas ao decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Leia também:

Gripe aviária: número de casos em investigação aumenta de 6 para 10; nenhum foi identificado em propriedades rurais

Fávaro declara que o preço da carne de frango diminuiu 7% após o surto de gripe aviária em granja comercial

Em um ano de derrotas, Lula acumula sucessivas perdas
O ministro explicou que as alterações propostas são necessárias em função da taxa Selic, que atualmente está em 14,75% ao ano. Ele argumentou que as medidas não têm como único objetivo aumentar a carga tributária, mas sim corrigir distorções no mercado. Haddad reconheceu que a implementação dessas medidas pode ser desafiadora, mas assegurou que, se forem aprovadas, elas garantirão o cumprimento da meta fiscal para 2026.
Ademais, Haddad afirmou que a aprovação das novas diretrizes fiscais poderá resultar no primeiro superávit primário estrutural em um longo período. O ministro acredita que essas ações são fundamentais para a saúde econômica do país e para a sustentabilidade do agronegócio, que desempenha um papel crucial na economia brasileira.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Publicado por Nótaly Tenório
Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.