O governo está financiando o agronegócio

O ministro declarou, em sessão pública na Câmara dos Deputados, que a Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária foi elogiada.

11/06/2025 16:25

1 min de leitura

DF - FAZENDA/HADDAD/CÂMARA/AUDIÊNCIA/RENDA/DISTRIBUIÇÃO - ECONOMIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad,       participa de uma audiência pública       conjunta das Comissões de Finanças e       Tributação e de Fiscalização Financeira       e Controle da Câmara dos Deputados, em       Brasília (DF), na manhã desta quarta-  feira, 11 de junho de 2025. Haddad       reconheceu que pouco vem sendo feito       para melhorar a distribuição de renda       no Brasil e defendeu o projeto de       reforma do Imposto de Renda, com a       ampliação da desoneração para até R$ 5       mil mensais e tributação da alta renda       como compensação.       11/06/2025 - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
DF - FAZENDA/HADDAD/CÂMARA/AUDIÊNCIA/RENDA/DISTRIBUIÇÃO - ECONOMIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de uma audiência pública conjunta das Comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), na manhã desta quarta- feira, 11 de junho de 2025. Haddad reconheceu que pouco vem sendo feito para melhorar a distribuição de renda no Brasil e defendeu o projeto de reforma do Imposto de Renda, com a ampliação da desoneração para até R$ 5 mil mensais e tributação da alta renda como compensação. 11/06/2025 - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad , anunciou que o governo brasileiro demonstra compromisso com o agronegócio, com uma renúncia fiscal de R$ 158 bilhões destinada ao setor. Essa informação foi apresentada durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, onde Haddad elogiou a Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirbi), que detalha os benefícios fiscais concedidos a diversos setores e empresas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Atualmente, pela primeira vez na história, a população brasileira conhece quem não paga imposto por benefício fiscal. Por vezes, argumenta-se que o governo, especificamente no setor agro, não está prejudicando. Realizamos o maior Plano Safra da história do Brasil pelo segundo ano consecutivo e a renúncia fiscal do agro é de R$ 158 bilhões. Isso significa negar que estamos apoiando o agro brasileiro?” afirmou o ministro.

Haddad compareceu ao Congresso com a intenção de promover um debate sobre a adequação das contas públicas, acompanhando a apresentação de alternativas ao decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Leia também:

O ministro explicou que as alterações propostas são necessárias em função da taxa Selic, que atualmente está em 14,75% ao ano. Ele argumentou que as medidas não têm como único objetivo aumentar a carga tributária, mas sim corrigir distorções no mercado. Haddad reconheceu que a implementação dessas medidas pode ser desafiadora, mas assegurou que, se forem aprovadas, elas garantirão o cumprimento da meta fiscal para 2026.

Ademais, Haddad afirmou que a aprovação das novas diretrizes fiscais poderá resultar no primeiro superávit primário estrutural em um longo período. O ministro acredita que essas ações são fundamentais para a saúde econômica do país e para a sustentabilidade do agronegócio, que desempenha um papel crucial na economia brasileira.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Publicado por Nótaly Tenório

Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.