Governador Gavin Newsom e procurador-geral contestam a federalização da Guarda Nacional e o envio de fuzileiros navais para reprimir manifestações.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom (Partido Democrata), e o procurador-geral Rob Bonta entraram com uma ação de emergência contra o presidente Donald Trump (Partido Republicano) e o Departamento de Defesa dos EUA para impedir a presença de oficiais da Marinha em Los Angeles.
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A decisão foi tomada nesta terça-feira (10.jun.2025). As autoridades contestaram a federalização da Guarda Nacional e o envio de 700 fuzileiros navais para a região em resposta a protestos contra a política migratória de Trump. Segue-se a íntegra da moção (PDF — 412 kB, em inglês).
A ação judicial visa interromper o que Newsom e Bonta descrevem como a “militarização ilegal” de Los Angeles. O tribunal ainda não estabeleceu data para a audiência sobre o pedido de emergência apresentado pelas autoridades.
A declaração do governo estadual afirma que as medidas do presidente geraram pânico e caos, além de desviar recursos de forma indevida, em um momento em que o estado busca amenizar o terror da população diante da intervenção federal.
A equipe jurídica de Newsom argumenta que as medidas infringem a Constituição dos EUA e o Título 10 do Código dos EUA, que demanda a aprovação do governador para a utilização da Guarda Nacional estadual em âmbito federal. Newsom declara que tal consentimento não foi buscado nem autorizado.
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Enviar combatentes treinados para as ruas é algo sem precedentes e representa uma ameaça ao cerne de nossa democracia. Donald Trump está agindo como um ditador, e não como um presidente.
As ações iniciaram-se após operações da ICE (Serviço de Imigração e Alfândega) em Los Angeles e regiões circundantes. Trump ordenou, no sábado (7.jun), ao Departamento de Defesa que assumisse o controle de membros da Guarda Nacional da Califórnia e enviasse fuzileiros navais para a área.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.