O governo afirma que 60 indivíduos perderam a vida após aguardar assistência em Gaza
As forças de defesa israelenses (FDI) relataram que seus soldados efetuaram disparos de alerta na região norte do enclave palestino.
O Ministério da Saúde de Gaza comunicou à CNN, na quarta-feira (30), que pelo menos 60 pessoas faleceram e mais 600 ficaram feridas no norte de Gaza, próximo a um local de assistência humanitária.
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A Cruz Vermelha Palestina declarou que o incidente ocorreu quando palestinos esperavam por suprimentos próximos à área de Zikim, no noroeste do enclave.
Ainda há muitas pessoas feridas, algumas em estado crítico, próximas do local de assistência e não conseguimos evacua-las devido à situação perigosa, acrescentou o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmoud Basal.
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Israel reconhece disparos de alerta.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) alegaram que seus soldados abriram fogo preventivo no norte de Gaza na quarta-feira (30), após vários relatos de que dezenas de indivíduos perderam a vida enquanto procuravam assistência na área.
Em resposta à CNN, as IDF afirmaram que era possível observar “dezenas de pessoas se aglomerando ao redor de caminhões de ajuda no norte de Gaza, muito próximas dos soldados israelenses que operavam na área”.
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As Forças de Defesa de Israel realizaram disparos de aviso na área, não direcionados à multidão, em resposta à ameaça que enfrentavam, adicionou o Exército de Defesa de Israel.
Os detalhes do incidente ainda estão sendo analisados.
Um oficial de segurança israelense afirmou à CNN, com base em uma “investigação inicial”, que “parece que, durante a aglomeração, tiros foram ouvidos vindos de dentro da multidão, além de conflitos internos entre os próprios palestinos presentes”.
Além disso, foram registrados vários casos de pessoas atropeladas por equipes de resgate.
Desde o início da ofensiva de Israel contra o Hamas, mais de 60 mil palestinos faleceram em decorrência das ações israelenses, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.
