O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), exigiu que a diplomacia brasileira continue “se pautando pela neutralidade e buscando o interesse nacional”.
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O político enfatizou que “não há amizade entre países, há interesses”.
O Brasil precisa refletir sobre como realizar suas tarefas para que seja possível retomar os investimentos em defesa, declarou.
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Segundo ele, o risco fiscal pode ser o problema menos relevante para o país. Ele considera o crime organizado como uma das maiores preocupações, não apenas para o Brasil, mas para o mundo todo.
Reforçar as fronteiras implica ter capacidade de combater a criminalidade organizada, a infiltração desse crime nos negócios legítimos, o que compromete a competitividade, destrói os negócios daqueles que seguem as regras e contar com forças armadas equipadas para realizar essa vigilância. É fundamental utilizar tecnologia de ponta para vencer essa guerra, reduzir esse risco, que, para mim, é o maior desafio que o país enfrenta atualmente, justificou o governador.
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Tarcísio propôs que o alinhamento do Brasil com os países do Sul Global poderia ser uma opção viável devido ao tamanho de suas populações, contudo, ressaltou que isso o aproximaria de regiões com democracia instável, o que, em sua visão, “talvez nos afastasse dos maiores investidores e dos melhores mercados”.
“Quando se dispõe de um capital gigantesco para competir e se limita as possibilidades a uma parcela ínfima desse capital, ao alinhar-se a países que possuem essa ordem de fragilidade e governança, que se afastam de algumas práticas que são preconizadas pela OCDE, há um afastamento de uma parcela relevante de investimentos e isso é extremamente perigoso”, completou.
Fonte por: CNN Brasil