O esforço de Alcolumbre para resistir à pressão bolsonarista em favor do impeachment de Moraes

A oposição no Senado declarou possuir 41 assinaturas para o impedimento, porém o processo permanece paralisado.

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), solicitou aos senadores que posterguem os conflitos eleitorais para 2026 e exigiu maior diálogo e responsabilidade.

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As declarações, feitas na abertura da sessão desta terça-feira 19, se dão em um momento em que parlamentares bolsonaristas pressionam Alcolumbre a aceitar um dos pedidos de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Declarou que se possa adiar os confrontos do processo eleitoral para o ano da eleição e focar nas prioridades que são a base de nossas responsabilidades.

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O autor declarou que está em contato com representantes de instituições, do Congresso Nacional, de entidades da sociedade civil e de movimentos sociais e religiosos. Ele destaca que predomina nas discussões um “sentimento generalizado de angústia” em relação ao que descreveu como “radicalismo e intransigência”.

As famílias estão divididas. A sociedade está dividida. Observo filho em conflito com pai, pai em conflito com filho, primo contra primo, avô em discussão com neto e neto discutindo com avô. Seria muito bom que buscássemos a paz e a compreensão, para que, mesmo nas divergências, pudéssemos respeitar o outro.

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A oposição no Senado declarou ter obtido, durante o mês, 41 assinaturas para o impeachment de Moraes. Esse número representa a maioria da Casa e seria suficiente para aprovar a abertura formal do processo em sessão plenária, caso Arruda decidisse colocá-lo em pauta.

Ainda assim, o processo permanecerá paralisado, uma vez que o presidente já declarou que não tem intenção de tratar o assunto.

Fonte por: Carta Capital

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.

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