A ocorrência ocasional de lapsos de memória é frequente na velhice. Contudo, quando os esquecimentos se tornam recorrentes, em progressão e comprometem as atividades cotidianas, pode sugerir o início de um processo neurodegenerativo.
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A detecção precoce dos sinais do Alzheimer possibilita o início do acompanhamento clínico adequado e a manutenção da qualidade de vida do paciente.
Deficiências cognitivas precoces: mais do que lapsos de memória.
A doença de Alzheimer se caracteriza, inicialmente, por alterações sutis na memória episódica, notadamente a capacidade de reter novas informações. Os sinais iniciais podem incluir:
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Essas deficiências tendem a ser mais notáveis em atividades que demandam memória de curto prazo e atenção, impactando a autonomia do indivíduo de forma gradual.
Alterações comportamentais e neuropsiquiátricas
Além do comprometimento cognitivo, o Alzheimer pode apresentar sintomas comportamentais e emocionais. Dentre os mais comuns:
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Esses sinais são, frequentemente, notados inicialmente pelos familiares e cuidadores próximos.
Avaliação neurológica: um passo essencial
O diagnóstico precoce do Alzheimer é clínico e deve ser feito por um especialista, com base em:
A identificação precoce possibilita distinguir o Alzheimer de outras formas de demência, como a demência vascular e a demência por corpos de Lewy.
Intervenção precoce: impacto no prognóstico
A doença de Alzheimer não possui cura, mas o diagnóstico em estágios iniciais proporciona diversos benefícios.
A doença pode se desenvolver devido a diversos fatores de risco, incluindo idade, histórico familiar, predisposição genética, doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e tabagismo.
Conclusão
A identificação dos sinais precoces do Alzheimer é uma etapa crucial no atendimento neurológico do idoso. No menor indicativo de alteração de memória, linguagem ou comportamento, sugere-se buscar avaliação especializada. O acompanhamento contínuo, juntamente com estratégias terapêuticas personalizadas, pode fazer uma grande diferença na progressão da doença.
Artigo elaborado pelo neurologista Wyllians Vendramini Borell (CRM 42970 | RQE 42127) do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS).
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Fonte por: CNN Brasil