O Departamento de Justiça dos EUA comunicou a Trump que seu nome consta nos registros de Epstein
A informação foi transmitida em uma reunião na Casa Branca, com a procuradora-geral Pam Bondi, que coordenava a análise do material; contudo, em público…

Advogados do Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA relataram ao presidente Donald Trump, em maio, que seu nome constava em diversos documentos relacionados a Jeffrey Epstein, conforme informado por autoridades governamentais ao Wall Street Journal. A informação foi transmitida em uma reunião na Casa Branca com a procuradora-geral Pam Bondi, que coordenava a análise do material.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O jornal WSJ informou que o nome de Trump, juntamente com o de outras figuras públicas, aparecia em relatos considerados boatos não confirmados sobre pessoas que socializaram com Epstein no passado. A menção, segundo as autoridades, não indicava qualquer irregularidade.
Sobre a reportagem do jornal, o porta-voz da Casa Branca Steven Cheung afirmou que “isso nada mais é do que uma continuação das notícias falsas inventadas pelos democratas e pela mídia liberal”.
Leia também:

Lula demonstra interesse em manter o diálogo, porém critica a postura de Trump

Reino Unido, França e Alemanha solicitam o encerramento imediato da “catástrofe humanitária” em Gaza

Eduardo Bolsonaro afirma que a Lei Magnick pode ser direcionada a Moraes, podendo afetar Motta e Alcolumbre
A reunião, considerada usual, discutiu diversos assuntos e não se concentrou na menção ao presidente. Segundo o WSJ, fontes oficiais afirmaram que os arquivos contêm centenas de outros nomes e não há evidências que justifiquem novas investigações.
Na reunião, Trump foi informado também de que o DOJ não planejava divulgar mais documentos, por conterem pornografia infantil e informações pessoais das vítimas. Ele apoiou a decisão.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em fevereiro, Bondi declarara que a chamada “lista de clientes” de Epstein estava “na minha mesa agora para revisão”. No entanto, Trump afirmou na semana anterior que Bondi não o havia informado sobre a menção nos arquivos. A decisão de não divulgar novos materiais foi anunciada semanas depois, em 7 de julho, por meio de um memorando publicado no site do DoJ. O texto, sem assinatura, indica que não foi encontrada nenhuma lista de clientes, nem evidências para investigar terceiros não acusados. Parte do conteúdo permanecerá sob sigilo para proteger as vítimas e impedir a disseminação de pornografia infantil.
Informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo, publicadas por Carol Santos.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.