O Departamento de Justiça dos EUA comunicou a Trump que seu nome consta nos registros de Epstein

A informação foi transmitida em uma reunião na Casa Branca, com a procuradora-geral Pam Bondi, que coordenava a análise do material; contudo, em público…

24/07/2025 1:47

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A person takes a photo as a message calling on President Donald Trump to release all files related to Jeffrey Epstein is projected onto the US Chamber of Commerce building across from the White House in Washington, DC, on July 18, 2025. President Donald Trump's administration said it would seek the release of grand jury testimony related to Jeffrey Epstein, as the US president sought to dispel lingering political fallout over his team's handling of the late financier's sex trafficking case. Attorney General Pam Bondi said the Justice Department will ask a court to unseal the grand jury transcripts, as Trump's relationship with Epstein came under the spotlight again over an alleged off-color letter published by the Wall Street Journal. (Photo by Alex WROBLEWSKI / AFP)
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Advogados do Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA relataram ao presidente Donald Trump, em maio, que seu nome constava em diversos documentos relacionados a Jeffrey Epstein, conforme informado por autoridades governamentais ao Wall Street Journal. A informação foi transmitida em uma reunião na Casa Branca com a procuradora-geral Pam Bondi, que coordenava a análise do material.

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O jornal WSJ informou que o nome de Trump, juntamente com o de outras figuras públicas, aparecia em relatos considerados boatos não confirmados sobre pessoas que socializaram com Epstein no passado. A menção, segundo as autoridades, não indicava qualquer irregularidade.

Sobre a reportagem do jornal, o porta-voz da Casa Branca Steven Cheung afirmou que “isso nada mais é do que uma continuação das notícias falsas inventadas pelos democratas e pela mídia liberal”.

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A reunião, considerada usual, discutiu diversos assuntos e não se concentrou na menção ao presidente. Segundo o WSJ, fontes oficiais afirmaram que os arquivos contêm centenas de outros nomes e não há evidências que justifiquem novas investigações.

Na reunião, Trump foi informado também de que o DOJ não planejava divulgar mais documentos, por conterem pornografia infantil e informações pessoais das vítimas. Ele apoiou a decisão.

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Em fevereiro, Bondi declarara que a chamada “lista de clientes” de Epstein estava “na minha mesa agora para revisão”. No entanto, Trump afirmou na semana anterior que Bondi não o havia informado sobre a menção nos arquivos. A decisão de não divulgar novos materiais foi anunciada semanas depois, em 7 de julho, por meio de um memorando publicado no site do DoJ. O texto, sem assinatura, indica que não foi encontrada nenhuma lista de clientes, nem evidências para investigar terceiros não acusados. Parte do conteúdo permanecerá sob sigilo para proteger as vítimas e impedir a disseminação de pornografia infantil.

Informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo, publicadas por Carol Santos.

Fonte por: Jovem Pan

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.