O delegado do Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil de São Paulo, Fernando David de Melo Gonçalves, declarou nesta sexta-feira, 15, que o influenciador paraibano Hytalo Santos e seu marido, Israel Nata Vicente, encontravam-se em fuga do Brasil.
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Não se sabe quais seriam os países a que iriam, mas pode ser que fugisse por Foz do Iguaçu ou pelo Sul do país mesmo, declarou.
O casal foi detido preventivamente na sexta-feira, sob a suspeita de praticar exploração e exposição de menores de idade em conteúdos produzidos para redes sociais. Hytalo e seu marido foram localizados em uma residência em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo.
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Hytalo está sendo investigado pelo Ministério Público da Paraíba e pelo Ministério Público do Trabalho por exploração e exposição de menores de idade em conteúdos produzidos para as redes sociais. O caso teve repercussão após denúncias da youtuber Felca sobre a “adultização” de crianças e adolescentes.
O delegado informou que agentes apreenderam quatro celulares com Hytalo, outros quatro com Israel e um Land Rover com registro da Paraíba. Na quarta-feira 13, oficiais de justiça e policiais militares foram à casa do influenciador na Paraíba para cumprir uma ordem de busca e apreensão, mas encontraram o imóvel vazio. Os agentes conseguiram acessar o quintal e notaram uma máquina de lavar em funcionamento, o que levantou suspeitas de que os moradores tenham saído à pressas.
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O delegado do Deic afirmou que o casal viajou da Paraíba até São Paulo, chegando a Carapicuíba na quinta-feira, dia 14. A trajetória de Bayeux (PB) até o município paulista tem aproximadamente 2,8 mil quilômetros, com uma estimativa de 40 horas de viagem.
O casal permanecerá hospedado no 1º DP de Carapicuíba. No sábado, 16, ocorrerá uma audiência de custódia virtual. Caso a prisão seja confirmada, Hytalo e seu marido serão encaminhados ao CDP de Carapicuíba e ficarão à disposição da Secretaria da Administração Penitenciária do estado de São Paulo para possível transferência para Paraíba.
Fonte por: Carta Capital
