O Conselho Monetário Nacional aumenta a utilização do Fundo de Amparo ao Trabalhador para operações de crédito com taxas de juros reduzidas

Em reunião extraordinária na segunda-feira, o CMN decidiu que o teto será ampliado de 1,5% para 2,5% do saldo do FAT, o que deve disponibilizar R$4,43 b…

01/07/2025 17:23

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O Conselho Monetário Nacional aumenta a utilização do Fundo de Amparo ao Trabalhador para operações de crédito com taxas de juros reduzidas
(Imagem de reprodução da internet).

Reconhecimento ao setor público.

O Conselho Monetário Nacional aprovou o aumento do limite de utilização do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para operações de financiamento com custo financeiro atrelado à Taxa Referencial (TR), informou o Ministério da Fazenda nesta terça-feira (1).

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Em reunião extraordinária na segunda-feira, o CMN decidiu que o teto será ampliado de 1,5% para 2,5% do saldo do FAT, o que deve disponibilizar R$4,43 bilhões adicionais, “permitindo alavancar o apoio ao setor industrial e ampliar o acesso a crédito com melhores condições financeiras”, segundo a pasta.

A Fazenda informa que a ampliação foi realizada a pedido do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para atender a uma demanda acumulada por financiamentos.

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Esse aumento de 1% será destinado unicamente ao financiamento de investimentos e despesas em difusão tecnológica, afirmou.

A mudança atenderá ao Programa BNDES Mais Inovação, que prevê R$ 21 bilhões em financiamentos até 2026 com custo indexado à TR, mais baixo que os juros de mercado. Segundo a pasta, os recursos disponíveis para 2025 são insuficientes diante da demanda apresentada.

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Redistribuição de limites para o setor público.

Em outra decisão, o CMN redistribuiu limites para 2025 de financiamentos de entidades do setor público com garantia da União, visando expandir a capacidade de crédito para governos regionais.

O limite para esses financiamentos por Estados e municípios aumentou de R$5 bilhões para R$7 bilhões. Além disso, os limites diminuíram de R$3 bilhões para R$1,5 bilhão para operações no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de R$1 bilhão para R$500 milhões para operações de Parcerias Público-Privadas (PPPs).

O Conselho Monetário Nacional (CMN) é presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e também é composto pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípoli, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.