Diante do excesso de ruído, buzinas, obras, vizinhos barulhentos e rotinas cada vez mais intensas, o silêncio se tornou um verdadeiro luxo e, mais do que isso, uma necessidade para preservar a saúde física e emocional. O aumento da procura por soluções acústicas em residências, principalmente em apartamentos, demonstra que o conforto sonoro está, enfim, sendo levado a sério por aqueles que buscam qualidade de vida.

A arquiteta e urbanista Bianca Dantas, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pesquisadora na área de acústica, afirma categoricamente: “O conforto acústico não é um capricho estético, é uma questão de saúde pública”. Segundo ela, o som está sempre presente no cotidiano – mesmo durante o sono – e o corpo humano reage fisicamente à poluição sonora, muitas vezes sem que percebamos. “A audição é o único sentido que não podemos desligar. Nosso corpo sente o som não apenas pelos ouvidos, mas pela vibração no ar, pela pele. Esse estímulo constante impacta desde a qualidade do sono até a circulação sanguínea, os batimentos cardíacos e os níveis de ansiedade”, explica a arquiteta.

Na crescente atmosfera urbana, o lar necessita se tornar um refúgio sensorial. A residência deve operar como espaço de repouso, foco e proteção sonora. Não é coincidência o aumento da demanda por soluções que asseguram isolamento e tratamento acústico – seja para garantir o sono adequado de uma criança, estabelecer um ambiente de trabalho em casa produtivo, ou ainda, diminuir o estresse cotidiano.

A Organização Mundial da Saúde já classificou a poluição sonora como o segundo tipo de poluição ambiental mais significativo do mundo, atrás da poluição atmosférica. No entanto, segundo Bianca Dantas, essa posição pode ser alterada em breve, considerando o aumento dos efeitos auditivos e psicológicos do ruído nas grandes cidades.

Ela também chama atenção para o fato de que o incômodo acústico é invisível, o que dificulta sua identificação imediata. “Às vezes, nos sentimos incomodados em um espaço e não sabemos por quê. Mas o motivo pode ser o excesso de ruído, que o cérebro capta mesmo que a gente não esteja consciente disso. Isso compromete o desempenho em tarefas, a concentração e até a saúde mental”, ressalta.

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Atualmente, a acústica deve estar presente em todos os tipos de ambientes: escolas, hospitais, escritórios, restaurantes, lojas e, naturalmente, em residências. Ambientes ruidosos afastam as pessoas, impactam negativamente a experiência do usuário e afetam, inclusive, a economia do negócio.

Referência potiguar em soluções acústicas

No Rio Grande do Norte, o grupo OBorrachão lidera essa transformação sonora, sendo referência no fornecimento e instalação de soluções acústicas para diversos tipos de projetos. A empresa potiguar se destaca não apenas pela variedade de produtos, mas também pelo atendimento técnico especializado e pela atuação em grandes obras do estado.

Renalle Diniz Gurgel, diretora de relacionamento e obras do OBorrachão, declara que a empresa acompanha de perto a evolução do mercado. “Constantemente buscamos inovar. Participamos, promovemos e até patrocinamos eventos voltados para a acústica no Rio Grande do Norte, além de manter um canal aberto com instituições de ensino, como a UFRN. Nossa meta é qualificar continuamente o setor”, afirma.

A OBorrachã£o atua com duas linhas principais: o isolamento acústico, que impede a propagação do som entre ambientes, e o acondicionamento acústico, focado no tratamento do som interno, elevando a qualidade do ambiente. “Trabalhamos em projetos que vão desde forros, pisos e paredes até revestimentos personalizados. Além da venda, oferecemos a instalação completa, o que faz diferença no desempenho final do material”, ressalta.

Disponibilizam-se mantas acústicas, forros minerais, lã de PET, revestimentos personalizados e soluções que se integram à marcenaria e ao design de ambientes.

Projetos de grande porte, resultados significativos.

O projeto da OBorrachã£o abrange obras relevantes, como o Teatro Riachuelo, a Arena das Dunas, além de cartórios, escolas, hotéis e espaços da própria UFRN. “Cada projeto apresenta seus desafios, mas atuamos com o compromisso de alcançar a harmonia sonora ideal. E o resultado é sempre perceptível no conforto de quem frequenta esses locais”, afirma Renalle.

Apesar do mercado de acústica no estado estar apenas começando a se desenvolver de maneira mais ampla, a empresa já observa uma mudança considerável no comportamento dos consumidores. “Atualmente, as pessoas compreendem melhor o valor desse investimento e sabem que o conforto acústico também é sinônimo de saúde e bem-estar. Estamos aqui para atender a essa demanda e acompanharmos a evolução do setor”, conclui a diretora.

Fonte por: Tribuna do Norte