O Comitê de Política Monetária do Banco Central manteve a taxa Selic em 15% ao ano, em decisão unânime, na quarta-feira, 17. Essa é a taxa mais alta desde 2006, durante o governo Lula.
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A sexta reunião do conselho ocorreu com Gabriel Galípolo, que sucedeu Roberto Campos Neto.
O Brasil apresenta a segunda maior taxa de juros real do mundo, com 9,51%, atrás apenas da Turquia (12,34%). A lista inclui ainda Rússia (4,79%), Colômbia (4,38%), México (3,77%), Índia (3,54%), Argentina (3,54%), Indonésia (2,73%), Hungria (2,52%) e África do Sul (2,29%).
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A decisão do Copom visa reduzir a procura e controlar a inflação, pois juros mais altos tornam o crédito mais caro e incentivam a poupança, dificultando o crescimento econômico.
A meta de inflação para 2025 foi revisada de 4,85% para 4,83%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual acima (4,5%) ou abaixo (1,5%).
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Do grupo de nove membros do Copom, sete foram indicados por Lula e dois por Jair Bolsonaro (PL).
As próximas reuniões do Copom em 2025 estão previstas para 4 e 5 de novembro, e 9 e 10 de dezembro.
Desde janeiro de 2024, a Selic passou de 11,75% para 12,25% em dezembro, com revisões em março (11,25% para 10,75%), maio (10,75% para 10,50%), junho (revisão de 10,50%), julho (manutenção em 10,50%), setembro (10,50% para 10,75%), novembro (10,75% para 11,25%) e dezembro (11,25% para 13,25%). Em março de 2025, a taxa foi revisada para 14,25%, e em maio, para 14,75%. Em junho de 2025, a Selic foi ajustada para 14,75% para 15%, e em julho de 2025, a taxa foi mantida em 15%.
Fonte por: Carta Capital
