O comandante militar de Israel se opõe à expansão do conflito em Gaza, informam fontes
O líder da oposição também informou Benjamin Netanyahu que a ocupação territorial seria uma decisão inadequada.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, encontrou resistência do chefe das Forças Armadas em relação à proposta de ocupar as áreas restantes da Faixa de Gaza que ainda não estão sob controle, de acordo com três fontes israelenses.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O evento ocorreu em uma reunião considerada tensa, com duração de três horas na terça-feira (5).
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas alertou o primeiro-ministro de que uma ofensiva que envolva a tomada do restante de Gaza poderia prender militares no território, do qual se retiraram há duas décadas, e poderia prejudicar os reféns mantidos ali, de acordo com as fontes.
Leia também:

Falhas financeiras afetaram a segurança do submarino Titan, aponta relatório

Muro de lama engole casas em deslizamento de terra na Índia

Ataques russos causam duas mortes e dez feridos na Ucrânia, informa governador
O exército de Israel afirma controlar 75% de Gaza após quase dois anos de conflito, iniciado com o ataque do Hamas a comunidades do sul de Israel em outubro de 2023.
A extensa área litorânea foi severamente danificada pela guerra, com a destruição de residências, escolas, mesquitas e estabelecimentos de saúde.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A grande maioria da população foi deslocada diversas vezes e organizações de assistência afirmam que os moradores estão à beira da fome.
A ONU considerou como “profundamente alarmantes” os relatos sobre uma possível expansão das operações militares de Israel em Gaza, caso confirmados.
As forças militares, que imputam ao Hamas a prática de usar civis, têm se omitido de operar em regiões onde o serviço de inteligência indica a presença de reféns, e ex-combatentes relataram que seus sequestradores ameaçaram assassiná-los caso as tropas israelenses se aproximem.
Netanyahu informou a Zamir que, até o momento, as forças militares não obtiveram a libertação dos reféns, segundo as fontes. As trocas que envolveram os maiores números de sequestrados ocorreram em negociações diplomáticas.
O ministro da Defesa, Israel Katz, escreveu na quarta-feira (6) que o comandante-em-chefe possui o direito e o dever de manifestar sua opinião, mas assegurou que o Exército seguirá as decisões do governo enquanto todos os objetivos de guerra forem atingidos.
O governo do primeiro-ministro confirmou o encontro com Zamir na terça-feira (5), mas se absteve de fornecer mais informações, e as forças armadas não comentaram o assunto.
Netanyahu realizará nova reunião sobre Gaza.
O primeiro-ministro Netanyahu irá discutir os planos militares para Gaza com outros ministros nesta quinta-feira (7). Uma quarta fonte indicou que ele pretende ampliar as operações militares com o objetivo de exercer pressão sobre o Hamas.
O chefe de governo afirmou em maio que o país assumiria o controle total da Faixa de Gaza. Alguns de seus principais aliados já ameaçaram se retirar caso o governo concluísse o conflito.
Após uma reunião de 40 minutos com Netanyahu nesta quarta-feira (6), o líder da oposição Yair Lapid declarou a repórteres que alertou ele sobre o desinteresse da população em prosseguir com a guerra e que uma tomada completa de Gaza seria uma péssima ideia.
Uma pesquisa pública divulgada no mês passado pela emissora Canal 12 de Israel também indicou apoio da população a um acordo diplomático que extinguiria o conflito e asseguraria a libertação dos reféns.
Ainda há 50 prisioneiros detidos em Gaza, dos quais se estima que pelo menos 20 estejam vivos.
Vídeos divulgados pelo Hamas e pela Jihad Islâmica Palestina, outro grupo extremista de Gaza, de dois reféns muito magros, provocaram condenação internacional.
Aproximadamente 200 palestinos faleceram por causa da fome no território desde o início do conflito, com cerca de metade deles sendo crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
Escassez severa de alimentos em Gaza
Setenta e oito indivíduos perderam a vida nesta quarta-feira (6) após um veículo de carga, que transportava mercadorias, tomou uma queda quando foi invadido por uma população em estado de choque, de acordo com informações de órgãos de saúde da região.
Recentemente, os últimos esforços de cessar-fogo no Catar não alcançaram sucesso.
O Hamas afirma que qualquer acordo deve resultar no fim definitivo do conflito, ao passo que Israel acusa o grupo de falta de comprometimento com a citação do poder e defende sua derrota.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
Aqui no Clique Fatos, nossas notícias são escritas com a ajudinha de uma inteligência artificial super fofa! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente você é 10/10! 😊 Com carinho, Equipe Clique Fatos📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)