O Centrão avalia Eduardo Bolsonaro como improvável para a disputa de 2026
Perda de mandato, risco de prisão e desgaste internacional afastam líderes do projeto bolsonarista.

A intensificação da crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos, motivada pela atuação da família Bolsonaro em relação à tarifação de Donald Trump, levou o Centrão a considerar inviável uma candidatura presidencial de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em 2026. A avaliação, segundo lideranças, é que o deputado deixou de ser um ativo político e passou a representar um risco para a direita.
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A principal crítica se concentra na atuação de Eduardo nos Estados Unidos, onde ele articulou com o governo Trump a aplicação da Lei Magnitsky Global contra o ministro Alexandre de Moraes, além de defender sanções comerciais ao Brasil como forma de retaliação às decisões da Corte.
A avaliação de outros parlamentares é que o deputado “atuou em detrimento do Brasil” ao promover ações que afetam a economia, visando proteger o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa atitude provocou intensa reação entre congressistas, segmentos do agronegócio e até membros do PL, que interpretaram o ato como uma desrespeito à soberania e ao interesse público.
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Ademais, a chance de prisão de Eduardo se retornar ao Brasil e seu longo afastamento da Câmara contribuíram para o desgaste. Uma parcela da base bolsonarista o acusa de radicalização excessiva e isolamento político, inclusive por atacar aliados como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Romeu Zema (Novo) e Nikolas Ferreira (PL-MG).
A articulação de uma candidatura presidencial pelo PL foi considerada, com a visibilidade internacional de Eduardo e seu envolvimento na disputa contra Moraes. Contudo, a pressão por sanções que levou ao tarifamento da desidratação prejudicou sua imagem, inclusive entre apoiadores do bolsonarismo.
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O Centrão inicia a discussão sobre nomes alternativos que possam liderar uma frente de oposição em 2026, evitando a reiteração do desgaste do núcleo duro bolsonarista. Entre os nomes considerados, destaca-se o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD).
Concessão de direitos humanos.
A avaliação interna é que o cenário para uma eventual anistia aos golpistas de 8 de Janeiro tornou-se politicamente inviável após a escalada de tensões com os EUA. As ameaças de Eduardo aos presidentes do Senado e da Câmara, Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB), utilizando a Lei Magnitsky como instrumento de chantagem, foram consideradas inaceitáveis e intensificaram o impasse.
Com a fragmentação da oposição, o Centro-União se afasta da vertente mais conservadora do bolsonarismo e procura reconstruir o espaço da direita em torno de lideranças com maior habilidade de diálogo e menor envolvimento jurídico.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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