O cenário na cúpula dos BRICS é de robusto esquema de segurança
O General Lúcio Souza ressalta o impacto das tensões internacionais na segurança do evento, que possui um robusto esquema de proteção e tecnologias sofi…

A analista de política da CNN, Jussara Soares, aponta que a cúpula do BRICS, marcada para o próximo domingo (6) no Rio de Janeiro, enfrenta desafios de segurança ampliados em razão dos conflitos geopolíticos envolvendo países membros do grupo.
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O general Lúcio Souza, porta-voz do Comando Operacional Conjunto Redentor, destacou que essas tensões internacionais afetam diretamente a avaliação de riscos para o evento.
Em entrevista realizada em Copacabana, próxima ao Forte e ao hotel onde Lula está hospedado, o general afirmou que o esquema de segurança para o Brics é tão robusto quanto o utilizado no G20 do ano passado, apesar do menor número de delegações.
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A presença de blindados nas ruas e o intenso policiamento são reflexos da aplicação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), uma operação conjunta das três forças armadas.
Tecnologia e cuidados especiais.
O general explicou que, além dos veículos blindados aparentes nas vias, a operação inclui uma variedade de equipamentos avançados. Dentre eles, destacam-se aeronaves munidas de mísseis e sistemas de proteção contra drones, aptos a neutralizar dispositivos não autorizados que circulem em zonas delimitadas.
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Souza ressaltou que a avaliação de risco é modificada de acordo com o perfil das autoridades presentes: “Considerando a autoridade, seja um chefe de Estado, um chefe de governo ou apenas um representante, isso altera o nível de risco, devido à atenção dada a essa autoridade”.
Ausências notáveis e adaptações
A não participação de líderes como Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Masoud Pezeshkian, presidente do Irã, que enviaram representantes de menor escala, também influencia o planejamento de segurança. Essas ausências são reflexo direto dos conflitos em que seus países estão envolvidos, ilustrando como as tensões globais afetam até mesmo a logística de encontros diplomáticos.
Com a experiência obtida no G20, as forças de segurança realizaram adequações para aprimorar a atuação coordenada neste evento do BRICS. A integração entre o Exército, a Marinha e a Força Aérea Brasileira foi fortalecida para assegurar uma resposta mais eficaz a potenciais riscos durante a cúpula.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.