Raquel Trabazo, líder da Agência da ONU para Refugiados, comentou sobre a situação no Brasil, incluindo os obstáculos, os progressos na recepção e na integração de refugiados.
Raquel Trabazo, diretora da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), manifestou elogios à atuação do Brasil no acolhimento de refugiados, apontando o país como um exemplo de abertura e integração em um cenário global caracterizado por restrições humanitárias. Em períodos de guerras e conflitos, o Brasil se distingue por sua política de portas abertas, recebendo atualmente cerca de 800 mil refugiados e pessoas com residência humanitária. Esses indivíduos provêm de mais de 150 nacionalidades, com um número expressivo de venezuelanos, haitianos, afegistos, sírios e iraquianos. A Operação Acolhida em Roraima é um dos principais programas de recepção, especialmente para venezuelanos que escapam da crise humanitária em seu país.
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Ademais, o Brasil lançou recentemente um programa de patrocínio comunitário para afegistos, evidenciando seu compromisso com a proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade. O país não apenas acolhe refugiados, mas também se sobressai na integração desses indivíduos, com a participação ativa da sociedade civil e do setor privado. Empresas brasileiras, em parceria com o Pacto Global e o Fórum Empresa com Refugiados, têm disponibilizado cursos de capacitação, oportunidades de emprego e microcrédito, beneficiando m
Mais de 12 mil refugiados. A integração socioeconômica é considerada uma das áreas de maior impacto, com empresas recrutando diretamente no Roraima e levando trabalhadores para regiões com escassez de mão de obra.
Apesar dos avanços, a Trabazo aponta desafios importantes, incluindo o despreendimento sobre a questão dos refugiados e o impacto das mudanças climáticas. Atualmente, mais de 120 milhões de pessoas estão desabrigadas no mundo, muitas em áreas de alto risco de desastres climáticos. No Brasil, refugiados enfrentam dificuldades suplementares devido à ausência de redes de apoio e ao desconhecimento das legislações locais. No Rio Grande do Sul, por exemplo, 40 mil refugiados foram novamente deslocados por inundações, após fugir de conflitos em seus países de origem.
Com informações de Patricia Campos
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Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.