O Brasil ocupa a segunda posição global em investimentos em pesquisa com Mounjaro e Ozempic

Os dados indicam um levantamento realizado no Google que demonstra a popularidade das canetas emagrecedoras no Brasil e no mundo.

08/09/2025 12:52

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O Brasil ocupa a segunda posição global em investimentos em pesquisa com Mounjaro e Ozempic
(Imagem de reprodução da internet).

O Brasil ocupa a segunda posição global em buscas por Ozempic e Mounjaro, conforme apurado por uma pesquisa da Conexa Saúde no Google, com dados referentes ao volume de pesquisas de julho de 2025, conforme acesso da CNN.

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No Brasil, houve 586 mil buscas pelo Mounjaro durante o período, incluindo 171 mil para a consulta sobre o preço. Nos Estados Unidos, o volume foi de 681 mil pesquisas, seguido pelo Reino Unido (548 mil), Alemanha (100 mil), Polônia (73 mil) e Austrália (71 mil).

O Ozempic motivou 715 mil buscas no mês, incluindo 120 mil pesquisas sobre o preço do medicamento. Os Estados Unidos lideram com 1,4 milhão de buscas, seguidos por Reino Unido (316 mil), Canadá (208 mil), México (188 mil) e Alemanha (171 mil).

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O Ozempic e o Mounjaro são medicamentos da mesma classe: os agonistas do GLP-1, um hormônio produzido no intestino que atua na secreção de insulina pelo pâncreas, regulando a glicose no sangue e promovendo, também, a redução do apetite. Ambos são indicados para o tratamento do diabetes tipo 2, com o Mounjaro também sendo aprovado para tratar obesidade.

A principal distinção entre eles reside no princípio ativo: o Mounjaro é composto por tirzepatida, uma molécula agonista duplo de GLP-1 e GIP, hormônios produzidos no intestino e liberados após as refeições. Já o Ozempic é feito de semaglutida, uma droga da classe dos análogos do GLP-1. Devido a estimular a ação tanto do GLP-1 quanto do GIP, o Mounjaro tem se mostrado mais eficaz para a perda de peso em estudos recentes.

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Nos últimos tempos, os dois fármacos – juntamente com o Wegovy, também da Novo Nordisk, indicado para o tratamento da obesidade – têm aumentado significativamente sua popularidade no Brasil e no mundo. Isso pode estar associado ao aumento da incidência de diabetes, sobrepeso e obesidade em escala global.

Segundo o Atlas Mundial da Obesidade 2025, 68% da população brasileira está acima da faixa de Índice de Massa Corporal (IMC) considerada saudável. Deste grupo, 31% apresentam obesidade e 37% têm sobrepeso. A projeção até 2030 indica um crescimento de 33,4% no número de homens com obesidade e de 46,2% no de mulheres.

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Fonte por: CNN Brasil

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.